Turismo e Desporto nas V Jornadas de Turismo do Politécnico de Viana do Castelo
2023-03-19 às 06h00
José Manuel Fernandes visitou a APICCAPS para conhecer de perto a realidade do sector da indústria do calçado. Eurodeputado alertou que Portugal tem uma carga fiscal enorme que reduz os salários.
“Portugal devia ter um instrumento para a capitalização das pequenas e médias empresas, que possibilitasse, por exemplo, que os custos financeiros que têm devido aos empréstimos fossem reduzidos”, defendeu em o eurodeputado minhoto, José Manuel Fernandes, numa visita de trabalho à APICCAPS - Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de pele e seus Sucedâneos.
Com esta visita de proximidade, o chefe de delegação do PSD no Parlamento Europeu ficou a conhecer de perto a realidade do sector e conheceu no terreno as necessidades dos empresários.
Em comunicado, o eurodeputado explica que o seu “é poder contribuir” com o seu trabalho parlamentar “para que a indústria portuguesa do calçado alcance um sucesso ainda maior”.
O encontro, que decorreu na sexta-feira, começou de manhã na APICCAPS, com reuniões de trabalho, e prosseguiu à tarde com a visita à empresa Carité – Shoemaking Group, em Felgueiras.
José Manuel Fernandes começou por destacar que “Portugal nunca teve tanto dinheiro na sua história, de 2021 a 2027 tem cerca de 50 mil milhões de euros em subsídios, metade do que teve entre 1986 a 2021. É preciso utilizar bem estes recursos. Não basta gastar, é preciso investir”. Destacou ainda o trabalho da APICCAPS: “A Associação Portuguesa do Calçado tem uma estratégia muito positiva, onde está presente a inovação, a investi- gação, e as exportações são essenciais. Representam mais de 2000 milhões de euros de exportações para 179 mercados. Ao contrário dos outros Estados-membros, Portugal tem aumentado o volume de produção, enquanto que os outros países têm reduzido o seu volume. Os empresários têm inovado, são competentes e corajosos”.
Em relação às necessidades do sector, o eurodeputado destacou que “é importante que os custos de contexto sejam reduzidos, tais como a energia e a electricidade que tem aumentado. E, depois, há outro factor que predomina em Portugal e que nos retira competitividade: a carga fiscal. Portugal tem uma carga fiscal enorme que reduz os salários dos trabalhadores.”
Sublinhou ainda que “Portugal devia ter um instrumento para a capitalização das Pequenas e Médias Empresas, que possibilitasse, por exemplo, que os custos financeiros que têm devido aos empréstimos fossem reduzidos. Há, também, instrumentos europeus para isso, como o InvestEU. Era essencial que o Banco de Fomento tivesse músculo, fizesse o seu trabalho. Se não o puder fazer, podemos sempre recorrer ao Banco Europeu de Investimentos.
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