Caminha: Detido por posse ilegal de arma
2022-08-08 às 06h00
Guerreiros do Minho e leões souberam dar um grande espectáculo na jornada inaugural da I Liga. Banza, Niakaté e Abel Ruiz marcaram para o SC Braga. Pote, Nuno Santos e Marcus Edwards apontaram os tentos dos leões de Rúben Amorim.
Espectáculo! Não há outra palavra para descrever o regresso da I Liga ao Estádio Municipal de Braga. Apesar da bela exibição, os Guerreiros do Minho não foram além de um empate a três (!) golos com o Sporting. Pote, Nuno Santos e Edwards apontaram os tentos dos forasteiros. Banza, Niakaté e Abel Ruiz marcaram os golos dos minhotos de Artur Jorge.
Naquele que era o jogo-grande da jornada inaugural, as duas equipas souberam dar um final de tarde recheado de espectáculo na Cidade dos Arcebispos. Logo aos nove minutos já se gritava golo na Pedreira. Porém, não era o SC Braga a fazer a festa. Pote, a passe de Pedro Porro, inaugurou a contenda na casa dos arsenalistas.
No entanto, a vantagem leonina não iria durar muito. Com a força dos adeptos, os Guerreiros do Minho conseguiram chegar à igualdade. Ricardo Horta encontrou Simon Banza com espaço para finalizar e o gaulês, aos 14 minutos, fuzilou a baliza defendida pelo espanhol Adán.
O jogo estava aceso e nenhuma das equipas parecia querer ceder para o adversário. Revoltados com o tento dos arsenalistas, os leões voltaram a carregar e acabaram por chegar novamente à vantagem. Aos 18 minutos, Nuno Santos apontou um grande golo, levantando os espíritos dos forasteiros.
Os Guerreiros do Minho recusavam a sair derrotados na sua própria casa e, aos 33 minutos, ainda se chegou a gritar golo no Estádio Municipal de Braga. No entanto, este golo viria a ser anulado por fora-de-jogo de Simon Banza.
Poucos minutos depois, os leões de Rúben Amorim ficaram muito próximos de chegar ao terceiro golo. Primeiro, foi Trincão que, a passe de Pote, atirou por cima. A seguir, foi a vez de Pote falhar a baliza de Matheus.
Já na recta final do primeiro tempo, o SC Braga acabaria por chegar à igualdade. Livro longo de Sequeira e Niakaté, de cabeça, atirou com conta, peso e medida, batendo o espanhol Adán para o 2-2.
Com o arranque do segundo tempo, as duas equipas voltaram a subir ao relvado, garantindo mais 45 minutos muito animados.
Os Guerreiros do Minho foram os primeiros a ter uma oportunidade de ouro para desfazer a igualdade, mas o capitão dos minhotos atirou por cima da baliza.
No outro extremo do campo, soltou-se uma nova polémica. Aos 61 minutos, Pote caiu da grande área do SC Braga e Fábio Veríssimo assinalou grande penalidade. A revolta dos arsenalistas era visível e justificada, com o VAR a intervir no lance e a reverter a decisão do juiz da partida.
Poucos minutos depois, os adeptos arsenalistas voltaram a ficar com o coração nas mãos. Aos 65 minutos, o espanhol Pedro Porro, após um grande passe de Ugarte, atirou ao poste da baliza de Ma-theus, com a bola a ter desviado no central Niakaté.
Já na recta final, o jogo voltaria a animar. Aos 83 minutos, a combinação de ex-vitorianos (Rochinha e Edwards) dançou entre a defesa bracarense e apontou o 2-3 que pareia sentenciar a partida. No entanto, guerreiro que é guerreiro não desiste e o SC Braga, com o aproximar do apito final, acabou por chegar ao empate com Álvaro Djaló a assistir Abel Ruiz para o 3-3.
28 Março 2024
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