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2021-07-15 às 07h00
MICROBIOMA previne e prevê. Uma investigação do Instituto das Ciências da Vida de Saúde (ICVS) da Escola de Medicina demonstra, pela primeira vez, o papel do microbioma em infecções respiratórias fúngicas.
Um estudo coordenado por Cristina Cunha, investigadora da Escola de Medicina da UMinho demonstra. pela primeira vez. o papel do microbioma em infeções respiratórias fúngicas, estudando especificamente a aspergilose pulmonar invasiva, infeção fúngica responsável pela morte de mais de 100 mil pessoas por ano em todo o mundo.
O trabalho da equipa do Instiotitituto de Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da Escola de Medicina, publicado na ‘Thorax’, uma das revistas com maior impacto internacional em medicina respiratória e cuidados intensivos, centra-se no papel do microbioma pulmonar
Um microbioma são omunidades de micro-organismos - sobretudo de bactérias, mas também vírus e fungos - existentes no nosso corpo, e ao qual tem sido atribuído um importante papel protector, em várias patologias.
Agora, a equipa de investigadores da Escola de Medicina da Universidade do Minho torna visível o papel que o microbioma pode ter quer a prevenir a doença, quer a prever o prognóstico de cada paciente.
“O estudo do microbioma, quer intestinal quer pulmonar, ganha cada vez mais importância, uma vez que tem sido demonstrado que alterações no microbioma podem modelar a nossa resposta imunitária e a nossa suscetibilidade à doença”, explica Cristina Cunha.
“O que nós quisemos demonstrar, pela primeira vez, foi que alterações no microbioma são um factor de risco para o desenvolvimento desta doença, da aspergilose pulmonar invasiva. Não só demonstramos que estas alterações estão na base desta suscetibilidade, mas que também somos capazes de identificar o resultado destes doentes. Ou seja, se o doente tem uma diversidade diminuída do microbioma pulmonar quando desenvolve a infevção, a probabilidade deste doente morrer é muito mais elevada”, esclarece a investigadora.
“As doenças crónicas respiratórias são um problema cada vez maior na nossa sociedade. E as infecções fúngicas oportunistas destacam-se, tendo em conta o número crescente de doentes imunocomprometidos ou em cuidados intensivos. Se pensarmos que as taxas de mortalidade associadas a estas infecções são actualmente superiores a 30%, torna-se ainda mais relevante fazer investigação nesta área, na tentativa de identificar alternativas terapêuticas”, salienta Cristina Cunha.
A equipa coordenada por esta investigadora foi a primeira a conseguir prever o prognóstico de doentes com aspergilose pulmonar invasiva com base em perfis do microbioma pulmonar, demonstrando o papel deste na regulação da resposta imunitária de cada doente.
O trabalho, agora publicado na ‘Thorax’, teve início em 2018, e foi desenvolvido em colaboração com os hospitais universitários de Leuven na Bélgica, um centro de referência mundial em doenças respiratórias, e o Centro de Supercomputação de Barcelona.
17 Março 2024
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