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Ensino

2019-10-15 às 08h04

Redacção Redacção

Ajudar as ONG’s a comunicar a todos os níveis é o tema da teoria apresentada por Evandro Oliveira, investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho.

Citação

Evandro Oliveira, investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho (UMinho), venceu o prémio europeu para a melhor tese de doutoramento na área das relações públicas, com uma teoria independente sobre comunicação e sociedade civil. Evandro Oliveira foi distinguido em Zagreb, na Croácia, durante o 21.º Congresso da Associação Europeia de Educação e Investigação em Relações Públicas, que atribuiu o galardão em parceria com a Associação de Relações Públicas e Comunicação e com a Organização Internacional de Consultoria em Comunicações.
O prémio bianual visa honrar a excelência da investigação na área e estimular a discussão académica e os conhecimentos neste âmbito.

A tese distinguida, ‘Comunicação estratégica: a teoria instigatória da comunicação de organizações não governamentais’ (ONGs), foi defendida na UMinho e na Universidade de Leipzig (Alemanha), sendo escolhida por unanimidade pelo júri, presidido por Günter Bentele, primeiro catedrático em relações públicas da Europa. O júri destacou “a teoria independente e nova” apresentada no trabalho e o seu elevado nível em termos de “complexidade e adequação da teoria subjacente, estudos empíricos sofisticados, orientação e adequação à prática”.

“Este reconhecimento internacional mostra a qualidade das investigações do CECS e da UMinho, dá visibilidade à produção científica nacional e abre caminho a futuros projectos”, congratula-se Evandro Oliveira.
A tese é “a primeira teoria mundial que ajuda as ONGs a planificar e a comunicar a todos os níveis para cumprirem o seu propósito”.
Chamada teoria instigatória, propõe um modelo conceptual aplicado à gestão de comunicação e um modelo operacional cibernético adaptado a especificidades, diferenças, práticas e dinâmicas dessas organizações. Os modelos foram testados de forma mista, com pesquisa quantitativa em ONGs internacionais de direitos humanos e com entrevistas a peritos com mais de 20 anos de experiência no sector.

“A sociedade civil activa procura ajudar os cidadãos a participar na democracia e a ajudar à mudança social. Para isso, a comunicação não pode ser de cima para baixo. Há necessidade de participação e de congregação de ideias”, ressalta Evandro Oliveira.
O trabalho faz ainda o contexto histórico, comunicacional, sociológico e económico das ONGs internacionais, que serão mais de 31 mil no planeta. São igualmente propostos 16 princípios e a definição de relações cívicas, evidenciando o papel daquelas instituições intermediárias “imprescindíveis ao equilíbrio democrático”.
O estudo foi publicado em junho pela multinacional Springer.

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