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Inteligência artificial chegou à sala de aula
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Inteligência artificial chegou à sala de aula

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Inteligência artificial chegou à sala de aula

Ensino

2024-07-06 às 06h00

José Paulo Silva José Paulo Silva

Rede de Bibliotecas de Braga promoveu um novo encontro de boas práticas. Inteligência artificial e literacia mediática foram temas centrais de debate na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva.

Citação

‘Inteligência artificial (IA) na educação: oportunidade ou ameaça?’ e ‘a IA está a (trans)formar a escola?’ foram questões levantadas ontem no V Encontro de Boas Práticas: bibliotecas, lugares de (trans)forma- ção, promovido pela Rede de Bibliotecas de Braga em parceria com a Câmara Municipal de Braga, Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e Centro de Formação Sá de Miranda.
Com a participação de centena e meia de docentes de todo o país, o encontro de dois dias, para além da partilha das boas práticas desenvolvidas na Rede de Bibliotecas de Braga, contemplou conferências e momentos de reflexão em torno dos temas literacia mediática e IA.
A coordenadora da Rede de Bibliotecas de Braga, Regina Campos, justificou que os dois temas são “centrais” nas actuais preocupações da classe docente e “ cruzam-se entre si”.
Se no primeiro dia do encontro promovido pela Rede de Bibliotecas de Braga se falou da necessidade da promoção da literacia mediática nas escolas para combater a desinformação, os debates do dia de ontem centraram-se na abordagem à IA em contexto educacional.
Sílvia Araújo, da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas da Universidade do Minho, defendeu que “professores criativos que queiram alunos criativos vão ter de dominar a IA”, uma ferramenta que causa ainda “medos e e preocupações” entre a classe docente.
A docente e investigadora da Universidade do Minho sugeriu a criação de “roteiros de aprendizagem activa e estratégias que possam levar os alunos a desenvolver competências transversais como o pensamento crítico, a resolução de problemas e a criatividade”, recorrendo à ferramenta da IA.
Sílvia Araújo, que dirige um Mestrado de Humanidades Digitais na Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas, sugeriu que “os assistentes virtuais de aprendizagem podem acompanhar os professores, sobretudo junto de alunos com necessidades especiais”, desenvolvendo assim uma “individualização da aprendizagem”?que promoverá a inclusão.
“Dar papel mais activo aos jovens, utilizando a IA para actividades linguísticas, para sumarizar ou sintetizar” foi sugestão apresentada por aquela especialista, segundo a qual deve manter-se a preocupação de “não automatizar demasiado”.
Dalila Durães, da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, outras das intervenientes do V?Encontro de Boas Práticas, propôs que a IA faça parte da formação inicial dos professores, algo que, segundo Sílvia Araújo, já está a ser feito nesta instituição de ensino superior.

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