‘A Loja dos Brinquedos’ promove respeito e valorização da diferença
2020-08-10 às 06h00
INEM negou que tenha havido atrasos no socorro às duas vítimas do acidente no Gerês, acrescentando que o piloto português, de 65 anos, estava “em paragem cardiorrespiratória” quando chegou ao local a equipa do INEM.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) assegurou ontem que o primeiro helicóptero mobilizado para o socorro aos pilotos do ‘Canadair’ que caiu no sábado, quando combatia o fogo que lavra no Parque Nacional da Peneda-Gerês, chegou ao local cerca de uma hora depois do alerta.
“Recebemos às 11.25 horas o alerta para o acidente [da queda do ‘Canadair’]. Às 12.28 horas, chegou ao local o primeiro helicóptero do INEM mobilizado para o acidente. Aterrou a 300 metros do acidente porque não foi possível aterrar mais perto. Às 12.43 horas, a equipa do INEM, que fez o resto do percurso a pé, estava junto da vítima a prestar-lhe socorro”, disse à agência Lusa fonte oficial do INEM.
O Instituto rejeitou assim que tenha havido atrasos no socorro às duas vítimas do acidente e a fonte contactada pela Lusa acrescentou que o piloto português, de 65 anos, estava “em paragem cardiorrespiratória” quando chegou ao local a equipa do INEM, que fez manobras de suporte básico de vida “sem conseguir reverter a paragem”.
O primeiro Comandante Operacional Distrital de Viana do Castelo disse no sábado, em declarações aos jornalistas no posto de comando instalado na freguesia de Lindoso, concelho de Ponte da Barca, que o acidente do ‘Canadair’ foi detectado “quase simultaneamente” à descolagem do helicóptero de reconhecimento”.
“Foi detetado de imediato”, informou Marco Domingues, adiantando que o co-piloto, de nacionalidade espanhola, que sofreu ferimentos graves, foi transportado por via aérea para o hospital de Braga.
O CODIS acrescentou que o acidente vai ser investigado pelas autoridades espanholas, por ter ocorrido em território espanhol. Entretanto, ainda no sábado, o Ministério da Administração Interna determinou à Au- toridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) a abertura de um inquérito ao incêndio, no âmbito do qual ocorreu o acidente com a aeronave portuguesa que estava a combater as chamas e que causou a morte do piloto.
16 Março 2024
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