‘Imprimir o futuro’ é a designação da exposição de impressões 3D que vai decorrer entre os dias 25 e 27 de Abril, no auditório da Junta de Freguesia da Sé. Trata-se de uma iniciativa inédita em Portugal.
Esta exposição surge do repto lançado por Jorge Reis e João Silva à União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, liderada por Luís Pedroso. O desafio concretiza-se agora numa exposição de três dias, com entrada livre, onde vai ser possível descobrir ou conhecer melhor o mundo da impressão 3D.
As portas do auditório da Junta da Sé abrem pelas 10 horas de sexta-feira, feriado de 25 de Abril, estando prevista uma visita inaugural ao início da tarde. “Esta é a primeira exposição do género em Braga, aliás em Portugal, sendo que a impressão 3D ganha cada vez mais adeptos”, realçou Luís Pedroso, presidente da Junta.
A impressão 3D é “o mais recente hobby” de Jorge Reis, “um apaixonado por Legos, logo por construir coisas”.
“Iniciei-me na impressão 3D como professor, para levar esta tecnologia para a sala de aula”, contou Jorge Reis, explicando que o nome da exposição evoca precisamente o futuro da tecnologia. “A partir da impressão 3D podemos fazer tudo e mais alguma coisa”, realçou, notando que a exposição dará nota disso mesmo.
A mostra vai contar com seis ‘makers’ (designação de “quem está sempre a construir alguma coisa”) de Braga e do Porto, como explicou João Silva, ontem, na conferência de imprensa de apresentação da iniciativa.
Além de uma grande variedade de impressões 3D, a mostra vai contar também com impressoras 3D e materiais usados nesta tecnologia. “Vamos ter sorteios e ofertas, além dos ‘makers’ presentes para falar sobre esta temática”, referiu, acrescentando que a visita à exposição é uma excelente sugestão para uma visita em família.
A tecnologia da impressão 3D existe desde 1984, sendo que em Portugal o grande ‘boom’ aconteceu com a pandemia, pois foi uma das técnicas usadas para fabricar viseiras de protecção.
“A impressão 3D não é só criar bonequinhos e Legos. Existem muito mais aplicações, como por exemplo para construir peças para automóveis antigos que já não se encontram no mercado”, referiu, acrescentando ainda que a impressão 3D “tem entrado em força na produção de moldes”, sendo uma tecnologia que permite reduzir tempos e custos de produção.