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Importância do distrito justifica nova delegação da AHRESP

Braga

2025-02-14 às 06h00

Libânia Pereira Libânia Pereira

A 16.ª delegação da AHRESP nasce na cidade de Braga. A inauguração é justificada com a importância do distrito, e assegura uma maior proximidade aos empresários da região.

Citação

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) inaugurou ontem, oficialmente, a nova Delegação Distrital em Braga. Esta é a 16.ª delegação daquela que é considerara “a maior associação empresarial portuguesa”. Carlos Moura, presidente da direcção da AHRESP, afirmou que a nova delegação física vem reforçar a proximidade com o tecido empresarial e destacou a dimensão e o crescimento do distrito de Braga, notando que o mesmo se afirma como “um importante ponto de atracção de empresas”.
A AHRESP é considerada “a maior associação empresarial portuguesa”, representando mais de 50 áreas de actividade dos setores do Alojamento Turístico e da Restauração e Similares. Com a inauguração da sua 16.ª delegação no distrito de Braga a AHRESP dá “um passo significativo no reforço da sua rede de suporte às empresas e profissionais do Norte de Portugal”.

Sita na Av. da Liberdade, 191, a delegação de Braga já se encontra em funcionamento desde Julho, mas a inauguração oficial aconteceu ao início da tarde de ontem. O momento contou com a presença de diversas personalidades, entre eles, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, e Luís Pedro Martins, presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP).
No momento inaugural, o presidente da direcção da AHRESP justificou a abertura desta delegação com a dimensão e importância do distrito de Braga, que conta com cerca de 6800 empresas de Alojamento Turístico, Restauração e Similares, empregando cerca de 20 mil pessoas e gerando uma receita de cerca de 830 milhões de euros.
“O distrito de Braga é sem sombra de dúvida um distrito muito importante, que se afirma cada vez mais como um ponto de atracção de empresas. Esta é assim a primeira razão que justifica a abertura desta 16.º delegação da AHRESP”, disse.

Como segunda razão, Carlos Moura referiu o lema da Associação que passa por “acrescentar valor às empresas”. “Para nós a proximidade ao tecido empresarial é absolutamente vital. O nosso propósito é estimular as actividades económicas, puxando-as para a montra mediática, e simultaneamente, valorizar as profissões dentro destes sectores de actividade”.
Por último, Carlos Moura garantiu que a AHRESP “quer estar ao lado de todos”, afirmando que o propósito é desde logo “ajudar as empresas com maiores dificuldades, assumindo que o país não é homogéneo”. “Queremos reforçar esta nossa presença no distrito de Braga, onde já somos muitos. Queremos acima de tudo que os nossos associados sintam que têm aqui um porto de abrigo”, vincou Carlos Moura.

Ricardo Rio destacou a “forte dinâmica económica” que se faz sentir no distrito, nomeadamente, no sector do Turismo, um “dos grandes motores do país”. “O território conta com projectos diferenciadores que têm atraído visitantes e gerado um significativo retorno económico”. Em 2024, “Braga aproximou-se das 700 mil dormidas no concelho, um número impactante no contexto regional e nacional e em linha com o crescimento que perspectivamos para o futuro”, acrescentou.
O autarca afirmou ainda que o Município de Braga sempre valorizou o papel das associações empresariais, “parcerias de sempre na estratégia de desenvolvimento do sector”, e considerou esta presença física fundamental. “O digital é muito útil e facilitador, mas nada substitui o contacto directo”, disse.

Por sua vez, Luís Pedro Martins destacou o trabalho conjunto que tem vindo a ser desenvolvido pela AHRESP, pela Entidade Regional de TPNP, e pelo Município de Braga. “Mais do que uma parceria, eu diria que existe uma cumplicidade proveitosa”, reconheceu. “Existe aqui um casamento feliz que tem vindo a conquistar resultados, nomeadamente, com um forte contributo para a coesão territorial e social”, disse.
“O sucesso do sector do Turismo deve-se, muito provavelmente, ao facto de ter os seus ‘players’ alinhados: o Governo, os municípios, o Instituto do Turismo de Portugal. Existe de facto uma boa relação com as regiões através das entidades regionais, e com as associações. Existe uma paz social no sector que é um exemplo”, considerou.

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