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Homem que matou a mãe condenado a 22 anos de prisão

Casos do Dia

2024-05-21 às 06h00

Redacção Redacção

Consumiu álcool, agrediu a matou a mãe em Carvalhas, Barcelos, sustenta a convição do Tribunal de Braga, que condenou o arguido a uma pena de prisão de 22 anos.

Citação

O Tribunal de Braga condenou ontem a 22 anos de prisão um homem que matou, por asfixia, a mãe, de 89 anos, em Carvalhas, Barcelos, em 25 de Junho de 2022. O arguido, de 51 anos, foi condenado por um crime de homicídio qualificado. Segundo a acusação, dada como provada, o arguido esteve preso durante seis anos e meio, por um crime de violação e um crime de dano.
Foi colocado em liberdade condicional em 7 de Março de 2021, tendo passado a residir na casa da mãe.
No dia do homicídio, e depois de ter andado a consumir bebidas alcoólicas pelos cafés, o arguido teve nova discussão com a mãe e agrediu-a, provocando-lhe várias escoriações, equimoses, lacerações e fracturas.
No decurso destas agressões, “e para impedir que a sua mãe gritasse ou pedisse ajuda, como já tinha feito em episódios anteriores”, o arguido tapou-lhe o nariz e a boca, “até conseguir tirar-lhe a vida”.
De seguida, ligou para uma irmã que estava emigrada em França dizendo que tinha matado a mãe, tendo também ido a um café da freguesia igualmente para dar conta do homicídio.
“O arguido agiu com o propósito concretizado de tirar a vida à sua mãe, tapando-lhe a boca e o nariz durante vários minutos ao ponto de esta não conseguir respirar, uma vez que sabia que ao actuar desse modo a mesma acabaria por morrer por asfixia”, refere a acusação.
Em tribunal, e num discurso bastante confuso, o arguido negou a prática do crime, alegando que encontrou a mãe morta ao lado da cama, mas o coletivo de juízes não acolheu a versão.
O arguido foi submetido a duas perícias às faculdades mentais, tendo em ambos os casos sido dado como imputável.
A defesa ainda pediu uma terceira perícia, que seria recusada pelo tribunal.

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