Sobrevivência do mundo rural exige melhor gestão dos recursos naturais
2021-01-26 às 06h00
Novo protocolo de cooperação entre a Câmara Municipal de Guimarães e a Direcção Regional de Cultura do Norte permite dar início aos trabalhos de recuperação da igreja de Serzedelo.
A conservação e a valorização da Igreja de Santa Cristina de Serzedelo, monumento nacional sob tutela do Estado, está à espera que a Direcção Regional de Cultura Norte (DRCN) avance com o concurso público para a execução da obra. Um novo protocolo de cooperação entre a DRCN e o Município de Guimarães foi ontem aprovado em reunião do executivo, sendo que o projecto de conservação e reforço estrutural do telhado, no valor de 120 mil euros, está concluído. “A obra irá ser lançada de imediato a concurso pela DRCN, conforme me foi referido pelo director Regional de Cultura Norte”, garantiu o presidente da autarquia, Domingos Bragança.
A urgência de uma intervenção no monumento já tinha sido manifestada por Domingos Bragança, que mostrou disponibilidade em contribuir financeiramente para que a obra fosse possível.
O primeiro protocolo, explicou o presidente, não foi possível concretizar dentro do prazo previsto “por vicissitudes de vária ordem, não imputáveis ao Município de Guimarães”.
“Dois terços do valor necessário para a recuperação da cobertura da igreja e de mais algumas obras de recuperação, cujo objectivo é o da salvaguarda de um património inestimável, foram já nessa altura disponibilizados pela câmara, porque entendemos que, apesar da responsabilidade dessa preservação recair sobre o Estado, devemos pugnar pela sua rápida viabilidade”, assumiu o presidente, garantindo que a autarquia mais não pode fazer do que esperar.
De destacar que o restante valor seria disponibilizado por um mecenas, a Fundação Iberdrola, que, entretanto, acabou por desistir do apoio financeiro.
Já para o vereador do PSD, André Coelho Lima, o novo protocolo é “rigorosamente igual” ao celebrado em 2017. “A igreja românica é um dos patrimónios mais relevantes que temos no concelho”, evidenciou.
O vereador da oposição foi mais longe: “durante quatro anos nada foi feito e em ano eleitoral vem o mesmo protocolo”. André Coelho Lima deixou, por isso, o recado: “não há dúvida que aqui a coincidência temporal de vir sempre em ano de eleições a celebração do protocolo merece a nossa censura”.
07 Março 2021
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