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Ensino

2019-10-15 às 06h00

Isabel Vilhena Isabel Vilhena

Chama-se Aprender e Evoluir. Foi lançado em 2007 pelo Grupo Jerónimo Martins e, desde então, mais de 2.700 colaboradores receberam o diploma de equivalência aos 9.º e 12.º anos. Nesta edição foram entregues mais 378 diplomas.

Citação

São histórias de vida inspiradoras e que fazem a diferença no Grupo Jerónimo Martins que ontem entregou 360 diplomas aos seus colaboradores, de norte a sul do país, que concluíram a equivalência ao 9.º e 12.º anos de escolaridade, ao abrigo do Programa Aprender e Evoluir, criado pelo Grupo em 2007.
Estes colaboradores empenharam-se na progressão dos seus estudos, tendo 31 alcançado a equivalência ao 9.º ano e 347 ao 12.º ano. Destes 378 colaboradores, 32 integraram o Programa, em edições anteriores, com uma escolaridade inferior ao 9.º ano e obtiveram, agora, equivalência ao 12.º ano.

Marlene Nunes, trabalha há 22 anos no Pingo Doce de S. Mamede Infesta, completou o 9. e o 12.º anos, em diferentes períodos. “Tive o apoio da empresa para tirar o 9.º ano à noite e agora surgiu esta oportunidade de 12.º ano, concorri e conclui com sucesso. É uma mais-valia para todos”.
Maximina Oliveira é secretária na loja Matosinhos Afonso Henriques e vê este programa como uma “oportunidade para evoluirmos. Já tirei o 9.º ano com o apoio do Pingo Doce e agora surgiu possibilidade de tirar o 12.º ano que me vai ajudar no desempenho da minha função”.

À história destas duas mulheres, juntam-se tantas outras como é o caso de Ruben Rocha que concluiu o 12.º ano ao abrigo do Programa Aprender e Evoluir. Ruben é responsável de talho no Pingo Doce e tinha como objectivo completar o 12.º ano. “Tive que começar a trabalhar, mas completar o 12.º era um objectivo de vida que eu tinha e que a empresa me proporcionou”.

Também Fábio Costa é responsável de Padaria numa loja Pingo Doce no Porto e também completou o 12.º ano de escolaridade. “Abre novas portas e temos gente mais qualificada na empresa que permite evoluir dentro do grupo”, contou Fábio.
Para Rui Cruz, do Fundão, que concluiu o 12.º ano, esta “é uma iniciativa louvável do Grupo Jerónimo Martins que disponibilizou tempo às pessoas para se qualificarem. Quem não tem, deveria tentar arranjar um bocadinho de tempo na sua vida para obter mais qualificações”. Rui acrescenta que “era uma lacuna que existia na minha vida. Na altura não tive possibilidade de completar o 12.º ano e surgiu esta oportunidade e sinto que veio preencher a minha vida”.

No total são 378 diplomas, mas ontem foram entregues 360 pela presidente da Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional, pelo presidente do Conselho de Administração e Administrador-delegado do Grupo Jerónimo Martins, e pelos directores gerais do Pingo Doce, Recheio, JMRS e Hussel, numa cerimónia que decorreu ontem, no Fórum Braga.
“É um programa que nós apostamos desde o primeiro momento. Trata-se de um programa muito acarinhado pela importância e transformação que faz às nossas pessoas”, afirmou Marta Maia, directora de Recursos Humanos do Grupo Jerónimo Martins, sublinhando “a energia que se sente nesta sala e as emoções que cada um transmite é a coisa mais importante que nós temos e cada um deles sente a esperança de um futuro melhor. E isso é o melhor que podemos dar às nossas pessoas e acreditamos que é a única coisa que pode verdadeiramente fazer a diferença”.

A responsável dos recursos humanos do grupo referiu ainda que “todas as pessoas que aqui estão têm uma história de vida e este esforço de qualificação tem consequências: todos são aumentados, ou seja, há um aumento especial para quem faz este programa, precisamente para que saibam de que vale a pena embarcar nesta transformação e todos os que queiram concorrer a programas internos, depois de terem feito o 12.º ano, têm as portas abertas”.
Marta Maia deu nota de histórias que vão ainda mais longe. “Temos boas histórias de pessoas que foram para a universidade e evoluíram cá dentro que se não tivessem feito este programa não poderiam estar nos lugares onde estão hoje. Tudo o que nós pudermos fazer para contribuir, ainda que seja uma gota no oceano, nós estaremos na linha da frente para qualificar os nossos trabalhadores”.

Soares dos Santos destaca importância da qualificação

Pedro Soares do Santos, presidente do Conselho de Administração e Administrador-delegado do Grupo Jerónimo Martins, sublinhou a importância deste programa na qualificação dos colaboradores, reconhecendo uma “profunda admiração a todos os colaboradores que contribuem para o crescimento do Grupo Jerónimo Martins. “O que é hoje o Grupo Jerónimo Martins deve-se a todos vós. A minha admiração vai para além do inimaginável”.
O Programa ‘Aprender e Evoluir’ foi criado pelo Grupo Jerónimo Martins, ao abrigo da iniciativa Qualifica, do Ministério do Trabalho e Solidariedade Social e do Ministério da Educação. No âmbito deste Programa, o grupo colabora com mais de 20 Centros Qualifica.

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