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Greve dos enfermeiros com adesão de 75% no Hospital de Braga
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Greve dos enfermeiros com adesão de 75% no Hospital de Braga

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Greve dos enfermeiros com adesão de 75%  no Hospital de Braga

Braga

2018-08-14 às 07h00

Paula Maia Paula Maia

Efeitos da greve fizeram-se sentir sobretudo nas Consultas Externas e no Serviço de Internamento. Nos Cuidados de Saúde Primária rondou aos 80%.

Citação

A greve de cinco dias dos enfermeiros, que teve início à meia-noite de ontem, teve uma adesão entre os 70 e os 75% no Hospital de Braga, adiantou ao CM Francisco Peixoto, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros (SE), um dos sindicatos integrado na Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros.

Esta é mais uma jornada de luta em protesto contra o impasse na negociação do Acordo Colectivo de Trabalho que começou há um ano.
De acordo com o dirigente do SE, os efeitos da greve fizeram-se sentir especialmente no serviços de Internamento e nas Consultas Externas.

O Bloco Operatório funcionou sem percalços visto que, segundo Francisco Peixoto, a maioria dos enfermeiros aí alocados “são precários, com contrato e, por isso, temem pelo seu futuro”.
Segundo dados do sindicato, a adesão à greve foi mais expressiva nos Cuidados de Saúde primários, onde a taxa rondou os 80%, esperando-se que nos últimos dias do protesto chegue aos 90%.

Ainda de acordo com dados do SE, nos hospitais de Guimarães e Barcelos a adesão à greve rondou os 80%, sendo que foi no Hospital de Viana foi onde a taxa de adesão foi mais expressiva, 90%.
Francisco Peixoto adiantou que o sindicato vai avançar com novas formas de lutas já no próximo mês de Setembro, que passam por novas greves e mais prolongadas. “Estamos há 14 anos sem progredir nas carreiras”, afirma o dirigente. E prossegue: “atingimos o ponto de ruptura. Nunca vi os colegas tão mobilizados”.

Os enfermeiros exigem a conclusão da negociação do Acordo Colectivo de Trabalho entregue pelos sindicados a 16 de Agosto de 2016 e pretendem que seja criada uma carreira especial de enfermagem que integre a categoria de enfermeiro especialista.
Reclamam também o descongelamento da carreira, lembrando que o Estado deve aos enfermeiros 13 anos, 7 meses e 25 dias nas progressões, assim como a revisão das tabelas remuneratórias.

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