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Greve deixa alunos sem aulas em quase todas as secundárias
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Greve deixa alunos sem aulas em quase todas as secundárias

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Greve deixa alunos sem aulas  em quase todas as secundárias

Ensino

2019-02-16 às 07h00

Marta Amaral Caldeira Marta Amaral Caldeira

Das cinco escolas secundárias de Braga, apenas a Secundária Alberto Sampaio funcionou normalmente devido ao segundo dia de greve dos funcionários públicos, deixando alunos sem aulas.

Citação

Das cinco escolas secundárias de Braga apenas a Escola Secundária Alberto Sampaio funcionou normalmente devido à greve dos funcionários públicos. As outras quatro secundárias estiveram sem actividades lectivas durante todo o dia de ontem, com excepção da Escola Secundária Sá de Miranda, que funcionou da parte da manhã, mas à tarde esteve encerrada.
Sem actividades lectivas estiveram também escolas do Agrupamento André Soares, Celeirós, Francisco Sanches, EB 2,3 de Lamaçães (Ag. D.Maria II), Mosteiro e Cávado, Real, Trigal Sta. Maria (Tadim) e Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, segundo os dados do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte.
O dirigente sindical, Orlando Gonçalves, garantiu, ontem, ao jornal ‘Correio do Minho’ “uma grandiosa adesão à greve” por parte dos funcionários públicos, que exigem “um verdadeiro aumento de salários para todos” e “a revisão das carreiras”.
Segundo Orlando Gonçalves, dirigente do sindicato, a greve de ontem dos funcionários públicos foi “excepcional”. “Até estávamos à espera de uma adesão menor, tendo em conta que era o segundo dia de greve, mas os funcionários públicos sentiram que a deviam fazer movidos, acima de tudo, por aumentos salariais verdadeiros”.
O responsável sindical indica que serão “poucos” os funcionários públicos que terão direito ao “ligeiro aumento de 600 para 635 euros”, acusando que “se trata de uma pequena antecipação da progressão da carreira”, que a seu ver “penaliza os trabalhadores mais velhos” - com os funcionários com 20 e 30 anos de trabalho a ganhar o mesmo que os mais novos. “Não aceitamos que o governo deixe de fora mais de 600 mil trabalhadores que há mais de 10 anos mnão têm aumentos”.
Orlando Gonçalves diz que é “uma farsa” e que esta situação “tem criado alguma instabilidade entre o sector privado e o sector público e uma desigualdade que é inaceitável”.
Com a realização desta greve, os funcionários públicos pedem também a revisão das suas carreiras - uma situação que já não é revista desde 2008. “Ao nível das carreiras há várias situações que é preciso rever em várias áreas, desde a Saúde à Justiça”, referiu, apontando para a criação, por exemplo, da nova carreira de ‘Técnico Auxiliar de Saúde’ como uma das “grandes necessidades mais permanentes”.

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