Pany Varela, aos dois minutos, Zicky Té, aos 11, e Erick Mendonça, aos 28, fizeram os tentos dos campeões mundiais em título, que viram Komron Aliev, aos 27, e Bakthiyor Soliev, aos 40, a apontarem os tentos da seleção que está a fazer a estreia no Mundial.

Apesar do triunfo suado, Portugal garantiu o apuramento para a fase a eliminar, com seis pontos, os mesmos de Marrocos, que tinha vencido antes o Panamá por 6-3. A liderança do grupo será decidida no domingo, às 13:30 (em Lisboa), na Humo Arena.

Portugal não perdeu tempo a colocar-se em vantagem, novamente com a bola parada a ser decisiva e uma forte ‘imagem de marca’ dos lusos: numa reposição lateral, Bruno Coelho entregou a Pany Varela, que, de primeira, atirou para dentro, aos dois minutos.

A vantagem inicial pode ter ajudado a serenar a ‘galvanização’ que Jorge Braz esperava do Tajiquistão, apesar de, ao contrário do que ocorreu com o Panamá, terem disposto de mais posse de bola e foram somando alguns remates, que Edu Sousa foi impedindo.

Afonso Jesus, aos nove, ficou perto do segundo tento, após um belo lance coletivo dos portugueses, mas esse golo chegou de seguida, aos 11, com a raça de Zicky Té a vir ao de cima, sem desistir da bola e a ‘empurrá-la’, apesar do esforço inglório dos tajiques.

Ainda antes do intervalo, Afonso Jesus voltou a tentar a sorte, sem sucesso, sendo que, já na segunda parte, Bruno Coelho viu Firuz Bekmurodov efetuar uma grande defesa, o que antecedeu o golo dos asiáticos, aos 27, a responderem na ‘moeda’ da bola parada.

O autor do golo do Tajiquistão foi Komron Aliev, no qual Edu Sousa parece ter sido mal batido, fazendo despertar uma Humo Arena repleta de adeptos afetos ao país ‘vizinho’ do Uzbequistão, mas foi ‘sol de pouca dura’, uma vez que Portugal marcou de seguida.

Edmilson Kutchy, sempre endiabrado, rematou de fora da área para defesa incompleta de Firuz Bekmurodov, aproveitada por Erick Mendonça, que se encontrava ao segundo poste pronto a encostar para o fundo das redes, aos 28, voltando ao controlo do jogo.

Até ao final do encontro, a equipa das ‘quinas’ soube manter a posse e foi afastando o Tajiquistão da sua baliza, mas, a apenas dois segundos da buzina, a defesa portuguesa ficou ‘aos papéis’ e Bakhtiyor Soliev, de calcanhar, ainda reduziu e fechou o resultado.