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Fundos Europeus decisivos para economia portuguesa
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Fundos Europeus decisivos para economia portuguesa

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Fundos Europeus decisivos para economia portuguesa

Economia

2022-05-29 às 06h00

Redacção Redacção

Estudo recente, liderado pelos professores João Duarte e Pedro Brinca, defende que “sem as verbas da Europa”, Portugal tinha-se afastado da União Europeia no período 2014 a 2020 a nível económico.

Citação

“Sem as verbas da Europa, o nosso país tinha-se afastado da União Europeia (EU) no período de 2014-2020.” Esta é uma das principais conclusões do trabalho de investigação liderado pelos professores João Duarte e Pedro Brinca, um projecto que procura avaliar o impacto dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) nas diferentes regiões em Portugal e que conclui que cada euro investido gerou um valor acrescentado bruto (VAB) de 2,4 euros ao fim de três anos, contribuindo de forma decisiva para a convergência das regiões entre si e em relação à UE.

Este estudo também vem demonstrar que os fundos europeus promovem o crescimento económico. Cada euro proveniente dos FEEI gera quase o mesmo valor no próprio ano .
Em termos de valor acrescentado, e gera mais do que o próprio euro em anos futuros. Verificou-se que por cada euro de apoio pago num município, o VAB (valor acrescentando bruto) aumenta em 0,89 euros no ano de atribuição do apoio, crescendo para 0,9 euros no ano seguinte e para 1,57 euros dois anos após o apoio, chegando a 2,43 euros após três anos.

Portugal é o sétimo maior país em termos de valor de apoio recebido da EU no quadro comunitário 2014-2020, o décimo maior país em termos de valor recebido em relação ao PIB (valor ajustado à dimensão da economia), e o nono maior país em termos de taxa de implementação dos fundos europeus (medida pelo rácio entre os apoios implementados e o total da despesa aprovada).
No último quadro comunitário, os FEEI foram sobretudo direccionados para o FEDER (quer a nível nacional quer a nível da UE), sendo o principal fundo estrutural, e canalizando os fundos para o desenvolvimento equilibrado entre as regiões europeias. No entanto, em termos de implementação até ao final de 2020, o FEADER apresenta-se como aquele onde mais fundos foram implementados face ao planeado, prevendo-se que até ao final da execução, o FEDER aumente significativamente a sua importância.

O estudo foi elaborado a pedido e em colaboração com o EuroRegião, tendo a sua análise se centrado em perceber: o impacto da política de coesão no desenvolvimento económico e social de Portugal ao nível dos municípios; se os fundos da política de coesão contribuem para a convergência de Portugal com a UE; e, por fim, como os fundos contribuem para a convergência regional dentro de Portugal.
Além dos investigadores da Nova SBE, o trabalho teve o contributo da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, que disponibilizou os dados sobre as operações dos fundos europeus estruturais e de investimento.
O EuroRegião Talks Braga conta com o apoio da Comissão Europeia, do YoungNetwork Group, da Associação Empresarial de Braga e da AIP Consulting.

Conferência Eurotalks chega a Braga no dia 31 de Maio

O EuroRegião continua com o ciclo de conferências EuroRegião Talks, eventos que percorrerão todo o país, e nos quais será apresentado o estudo da Universidade Nova sobre o impacto dos fundos europeus nas diferentes regiões em Portugal e debatidos diversos aspetos relacionados com as verbas provenientes da Europa.
A próxima conferência da EuroRegião Talks chega a Braga no próximo dia 31 de Maio e irá decorrer no salão nobre da Associação Empresarial de Braga. O ciclo de dez conferências arrancou em Março e percorre o país para discutir o impacto dos Fundos Europeus para o desenvolvimento das regiões portuguesas faz parte de um projecto do jornal EuroRegião para apresentar o impacto dos fundos europeus nas diferentes regiões do nosso país.
Sofia Terlica, do gabinete da ministra da Coesão Territorial, participará abordando o estudo da Nova SBE “Fundos Europeus Estruturais e de Investimento - Avaliação de Impacto nas diferentes regiões em Portugal”, seguindo-se um debate sobre os apoios das entidades europeias. 
Para João Duarte, CEO do YoungNetwork Group, que detém o EuroRegião, neste ciclo de conferências “podemos esperar muita partilha de conhecimento, por via deste novo estudo que demonstra a importância da política de coesão para as regiões portuguesas, que convergiram nos últimos anos face à média europeia, como dentro do país as menos desenvolvidas convergiram com as mais desenvolvidas, provando-se que sem os fundos estruturais e de investimento não teria acontecido.”

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