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2020-10-11 às 09h00
É a resposta inteligente e pragmática que ultrapassa medos e transforma constrangimentos em novas oportunidades. São mais de vinte mesas que têm cativado os alunos para uma nova forma de aprender numa moldura verde e acolhedora.
Em tempo de pandemia, as escolas viram-se obrigadas a colocar em prática a imaginação e criatividade no que à gestão do espaços diz respeito para garantir a segurança dos seus alunso. E foi o que fez a EB 2,3 Francisco Sanches que transformou parte da Horta Escolar numa sala de aula ao ar livre sempre que o tempo permite, como tem sido o caso dos últimos dias soalheiros.
A experiência começou há cerca de 15 dias com uma turma do 9.º ano, mas rapidamente contagiou os alunos dos outros níveis de ensino que têm passado pelas mais de duas dezenas de mesas que foram colocada ao ar livre naquele espaço externo da escola. “Numa situação como a que estamos a atravessar procuramos estar o máximo de tempo ao ar livre. É o aconselhável e o tempo permitindo é isso que vamos fazer”, conta ao CM o director do agrupamento, adiantando que há já vários professores a solicitar para leccionar neste espaço, impondo a necessidade de conceber um mapa de reserva para a utilização desta sala de aula ao ar livre.
“Sob um sol ameno e luminoso, numa moldura verde e acolhedora, observando o necessário distanciamento físico (e não social). Haverá melhor contexto para apreender?” escreve o agrupamento na sua página da rede social do Facebook, justificando a “resposta pragmática e inteligente que ultrapassa os medos e transforma constrangimentos em novas oportunidades”.
Arlindo Antunes de Sousa, que tem incentivado a ideia, confessa que os alunos estão a gostar da experiência. “O simples facto de estarem ao ar livre já alivia um pouco a pressão que, por exemplo, a máscara está a exercer nos alunos”, diz o dirigente, adiantando que aos docentes da escola foi pedido que adaptassem a forma de trabalhar tradicional a esta situação “de forma a que as pessoas sintam o menos possível a pressão e os constragimentos que o uso da máscara está a causar”.
“Não podemos estar a pensar sempre na aula retórica tradicional porque neste momento é muito difícil. Temos é de zelar pelo bem-estar destes alunos para que se sintam bem dentro das possibilidades”, continua Arlindo Antunes de Sousa, explicando que mesmo em contexto de sala de aula interna alguns alunos saem da aula esporadicamente ao exterior para retirar a máscara por alguns minutos, mantendo o necessário distanciamento. O dirigente garante que as aulas ao ar livre vão continuar “sempre que o tempo permitir”.
“Se tivermos mais mesas fazemos mais salas destas!” diz ainda a propósito o director, adiantando que a escola está a tentar adquirir mais algumas mesas para ampliar esta sala verde.
O agrupamento tomou todas as medidas para um regresso seguro às aulas, tendo adquirido um aparelho que permite uma desinfecção “mais rápida”, para quando há troca de tumas numa sala.
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