Cerveira desafiou jovens para participação num peddy-paper
2022-05-19 às 06h00
Ricardo Horta enalteceu subida de rendimento da equipa no último terço da época, abordou o recorde de golos ao serviço dos arsenalistas e voltou a referir que selecção é desejo, mas não obsessão.
Em entrevista ao portal Zerozero, de quem, de resto, recebeu o prémio ‘Regularidade’, Ricardo Horta passou em revista a temporada e destacou a consistência que a equipa conseguiu ganhar sobretudo nesta segunda metade.
“A força do SC Braga notou-se principalmente na segunda volta. Creio que, na primeira, o grupo estava algo instável, mesmo a nível de jogadores. Muitas saídas que, na minha opinião, não foram colmatadas. Depois saiu o Galeno em janeiro, que era muito importante para nós, com características incomuns. A partir daí, o grupo começou a fechar-se, subiram muitos miúdos da formação, ficámos mais estáveis. Passámos a ter semanas de treinos sempre com os mesmos jogadores, criámos um núcleo muito forte e aí surgiram os nossos melhores resultados, quer no campeonato, onde vencemos os três grandes na segunda volta, quer na Liga Europa, onde tivemos uma excelente prestação”, destacou o capitão arsenalista, que entrou para a história, no último jogo, ao tornar-se no maior marcador de sempre do clube.
“Estou mesmo orgulhoso por atingir essa marca. Sabia que, no início da época, ainda me faltavam muitos golos para lá chegar e que ia ser difícil alcançá-la. Quando surgiu a proposta para sair senti que, caso saísse, ia ficar com algo por fazer. À medida que ia marcando golos o recorde ficava mais próximo e, na minha cabeça, sentia que podia bater esse recorde. Por isso, depois de a transferência não se concretizar, isto passou a ser mesmo um objectivo, mesmo não assumindo publicamente que o era. Pessoalmente, era um objectivo e, felizmente, no último jogo consegui fazer isto num clube centenário, um grande clube. É muito gratificante”, disse, não arriscando apontar um nome, do actual plantel, que possa superar essa marca.
“Falámos muito disto porque, hoje em dia, há poucos jogadores que se mantêm muitos anos nos clubes caso se destaquem ano após ano. O normal é serem vendidos ao fim de dois ou três anos. Se acontecer, ficarei feliz, mas neste plantel acho difícil”, explicou, comentando ainda o facto de, mesmo após tantos anos de clube [sexta época], nunca ter quebrado o seu rendimento.
“Tem a ver com a personalidade dos jogadores. Há muitos que, por uma transferência falhada, amuam, entre aspas, e já não se sentem felizes no clube. Eu não penso assim. Amo esta profissão, este desporto, e dou sempre tudo, acontecendo coisas boas ou não. Dou sempre o meu máximo, mostrar o meu futebol nos jogos e nos treinos. Apesar de nunca ter surgido uma transferência que realmente me agradasse, fiz sempre bons trabalhos aqui, boas épocas”, considerou, aproveitando o balanço para garantir que não há obsessão por uma chamada à selecção.
“A selecção tem grandes jogadores, com muita qualidade e talento. Se eu for chamado, vou tentar corresponder e mostrar o meu futebol. Não é uma obsessão, embora, claro, se for chamado, será um motivo de orgulho. Para eu ir têm de sair nomes como Félix, Diogo Jota, Rafael Leão... são jogadores também de grande qualidade. Isso são escolhas do seleccionador, não quero entrar por aí. Tento fazer o meu trabalho, dar o meu melhor e, felizmente, as coisas têm corrido muito bem no SC Braga”, rematou.
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