A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão assina, no dia 22 de Abril, o auto de consignação das obras de requalificação do do edifício do Centro de Saúde Urbano, revelou ontem o presidente da autarquia, Mário Passos, durante uma visita às instalações provisórias das unidades de saúde familiar (USF) Alto da Vila e Nova Estação, localizadas na antiga fábrica Reguladora.
A Câmara Municipal está a proceder à transferência faseada dos serviços do edifício do Centro de Saúde a requalificar.
Depois da mudança das USF Alto da Vila e Nova Estação, a?USF Famalicão 1 e a Unidade de Cuidados à Comunidade D. Maria II começarão a atender nas instalações provisórias no dia 24 de Abril.
A?requalificação do edifício do Centro de Saúde, construído na década de 90, está orçada em cerca de 3,3 milhões de euros, contando com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A empreitada foi lançada pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, que, no início de 2024, assumiu competências de gestão, manutenção e conservação de equipamentos dos cuidados de saúde primários.
Ontem, o presidente da Câmara Municipal afirmou que em 2026 o Centro de Saúde de Famalicão reabrirá como “um verdadeiro complexo de saúde bem apetrechado”, ao contrário do que se verificava actualmente, dadas as condições de degradação do imóvel da Avenida 25 de Abril, com problemas de climatização e de inadequação dos espaços para as necessidades dos profissionais de saúde e dos utentes.
O requalificado Centro de Saúde disporá de um parque de estacionamento automóvel com 60 lugares.
Mário Passos relevou o processo eficaz de transferência dos serviços de saúde primários para as instalações provisórias onde permanecerão pelo menos dutante um ano, sendo este já um período de melhoria do atendimento até estarem concluídas as obras de requalificação do Centro de Saúde.
António Barbosa, presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Médio Ave, registou que a transferência das USF e da Unidade de Cuidados à Comunidade para as instalações provisórias constitui “uma mudança para melhor”, considerando que a Câmara Municipal “tem sido exemplar na forma como tem vindo a criar condições para profissionais de saúde e os utentes”.