São quase 18 anos de experiência, que permitem prestar um serviço de excelência aos clientes. José António Oliveira, agente imobiliário da Remax Negócios II - um dos grupos mais prestigiados no sector em Portugal, com duas agências em Braga e Vila Verde - lidera a JARO Team Remax, no ramo imobiliário desde 2005, num percurso de crescimento e reconhecimento, que coloca a equipa no topo do mercado imobiliário bracarense.
“Costumo dizer que não vendo casas, crio condições para que as pessoas possam comprar as suas casas. Uma casa não é um produto que se venda com a facilidade de um par de peúgas, as pessoas têm necessidades e a necessidade de habitação é uma das fundamentais e o nosso papel é criar as condições ideais para que as pessoas possam realizar os seus sonhos, comprar a casa que sempre desejaram e estarem em condições de decidirem. Digo sempre que não vendo casas, eles é que me compram as casas, porque crio condições para decidirem em função do seu perfil e do que procuram”, explicou José António Oliveira, em entrevista à Rádio Antena Minho, onde falou da larga experiência e do actual momento do sector.
O agente destaca a importância de “estudar bem o perfil” do cliente e “as condições financeiras que tem para adquirir a casa dos seus sonhos”, num acompanhamento determinante ao longo de todo o processo de compra: “especialmente nos tempos que correm, em que as taxas de juro estão a bater recordes como nunca visto, talvez só na crise financeira de 2013-2018, uma prestação bancária fica bem elevada. Há muitos casais que pensam que têm condições para comprar e, neste momento não têm. Entre 90 a 95 por cento das pessoas que compram casa recorre a financiamento bancário e uma das minhas funções é fazer uma primeira análise e perceber quais são as capacidades financeiras dos clientes e depois saber se pode comprar uma casa de valor x ou y. E isso é importante, porque hoje em dia, quando um cliente vê uma casa e gosta tem de estar preparado para reservar, porque a oferta é muito inferior à procura. Se o cliente gostar e não reservar, atrás dele vem alguém que vai reservar”.
E continuou a explicar o processo. “É importante estar preparado para reservar caso goste, depois faz-se um contrato de promessa de compra e venda, a reserva e sinaliza, normalmente, anda na ordem dos 10 por cento. E, se não estiver seguro que o banco lhe vai dar suporte a financiar a parte restante, perde o sinal. Daí a importância desta avaliação financeira prévia à amostragem dos imóveis”.

18 ANOS DE EXPERIÊNCIA
José António Oliveira recordou o início da carreira já longa de 18 anos, num crescimento fruto da confiança e satisfação dos clientes. “Já é uma carreira relativamente longa, em Braga, concretamente, haverá mais dois ou três com carreira imobiliária mais longa do que eu e isto permite acumular experiência para prestarmos um serviço de excelência ao cliente, começando precisamente evitando que possa correr riscos e perder sinais de reservas. Ao longo destes anos, os clientes ficaram satisfeitos e vão partilhar depois esse feedback de como foi trabalhar com a JARO Team e é assim que se forma uma carreira de 18 anos, um cliente traz outro cliente e assim sucessivamente. Há clientes com quem já fiz dois e três negócios. Acima de tudo, fazemos um trabalho profissional e de excelência”, frisou.

EM 2024, O MERCADO
PODERÁ DESCER LIGEIRAMENTE
Lembrando que o mercado imobiliário “é um mercado de ciclos”, José António Oliveira analisou o actual momento no sector e, em específico na região de Braga. “Há uma altura em que é um mercado de compradores, onde aparecem muitos compradores e imóveis para vender, basicamente os tempos actuais, com a lei da oferta e da procura a empurrar os preços para cima, mas já passei por fases totalmente ao contrário, em que havia excesso de oferta e poucos compradores, e o segredo do sucesso do consultor imobiliário em conseguir manter-se sempre a níveis elevados nestes ciclos do mercado é conhecê-lo bem e adaptar-se rapidamente, se possível até antecipar as evoluções. E isso faz-se como? Estando preparado, actualizado, fazendo formação e lendo, se estivermos atentos, podemos prever como o mercado vai reagir”, realçou, antevendo uma possível mudança de ciclo.
“Presumo que, em 2024, o mercado comece a dar sinais de que pode vir a descer ligeiramente. Com taxas de juros tão elevadas como é que os preços dos imóveis não caem? Como continuamos com muita escassez de produto, fruto de uma paragem há uns anos da construção civil, a oferta não chegou ao mercado e os preços vão continuar em alta. Nesta altura, com estas últimas alterações no mercado financeiro, a crise energética, guerra e a inflação em alta, no último trimestre de 2022 sentiu-se um ligeiro arrefecimento. Quando há medidas que vão mexer com o dia-a-dia dos portugueses, as pessoas param para pensar e passado esse período, de Janeiro a meados de Fevereiro, já se sente que o mercado assimilou as alterações e vai funcionar normalmente”, frisou o agente, considerando que, para o futuro, é necessário tornar “mais célere” a parte “administrativa e burocrática dos licenciamentos e agilizar o processo”, assim como “tem que haver uma política social de criação de imóveis”.
José António Oliveira defende ainda “legislação no sentido de dignificar a profissão e criar condições para que os negócios sejam transparentes e sérios”.