A atravessar um ciclo de cinco derrotas consecutivas, com apenas um golo marcado neste período, o Union Berlin, de Urs Fischer, está a demorar a recompor-se e, ainda por cima, está privado de três jogadores importantes na dinâmica da equipa, como são os casos de Khedira, Knoche e Schafer.
“Existe uma certa insegurança. É lógico que a confiança não se mantém em alta após derrotas e portanto temos de fazer as coisas fáceis bem e mostrar-nos fortes. Temos de jogar de forma eficiente e ser compactos, aspectos mais básicos do jogo. Depois, quando criamos oportunidades, que não são fáceis de conseguir, isso acaba por ser uma recompensa. Temos de ser constantes durante o jogo”, referiu o técnico do conjunto alemão, agradado com a possibilidade de, jogando no estádio do rival Hertha, com uma capacidade três vezes superior, ter mais de 70 mil a puxar pela sua equipa.
“É um prazer enorme e é muito importante sabermos que os adeptos estão connosco. A confiança não está em alta e por isso o apoio dos adeptos será mais importante que nunca. Será um prazer imenso amanhã [hoje] vivenciar essa experiência de ter o estádio lotado”, disse Urs Fischer, abordando os problemas que tem tido com as lesões.
“São jogadores importantes que nos estão a faltar. Temos três jogadores novos que chegaram tarde à equipa. Os nossos jogadores fazem o melhor possível, mas talvez tenhamos de fazer um pouco mais e ganhar mais confiança. Tenho a ideia de que os jogadores fazem tudo o que é possível, mas nem sempre corre pelo melhor. Faz parte do futebol, mas o jogadores dão tudo. Vejo-o no treino e no balneário.”