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Enfermeiros do Hospital de Braga vão fazer greve aos turnos da manhã e da tarde no dia 27
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Enfermeiros do Hospital de Braga vão fazer greve aos turnos da manhã e da tarde no dia 27

Braga

2024-08-07 às 07h00

Rui Serapicos Rui Serapicos

Reunião de quatro horas, no Hospital de Braga, terminou sem acordo. Sindicato dos Enfermeiros Portugueses mantém exigências de evolução na carreira, dias de férias e contratação de mais profissionais.

Citação

No próximo dia 27 de Agosto os enfermeiros da Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga fazem greve aos turnos da manhã e da tarde — informou ontem José Carlos Martins, o presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
À saída de uma reunião com o presidente do conselho de administração, um vogal e a directora da ULS Braga, aquele dirigente lamentou que não tenha sido possível um acordo.
“A administração tem daqui até lá (dia 27) para reunir, caso contrário a greve efectiva-se”, garantiu, adiantando que a acção abranger “todos os enfermeiros” da ULS “no turno da manhã e no da tarde, isto é, entre as 8 e as 24 horas”.
Os enfermeiros reivindicam que a administração “assuma que o tempo de funções, independentemente do tipo de contrato, seja contado para progredirem na carreira profissional, como já acontece na generalidade das instituições do país”, explicou.
“Estamos a exigir que os colegas com contrato de trabalho tenham os mesmos dias de férias dos colegas da ex-função pública, e que haja a contratação de novos enfermeiros, para garantirmos melhores cuidados á população”, prosseguiu.
José Carlos Martins sustentou que na ULS Braga “faltam umas centenas largas de enfermeiros”.
Segundo o presidente do sindicato, o plano global de referência do governo para o Serviço Nacional de Saúde “dava a possibilidade de eles admitirem até cinco por cento dos efectivos”.
“Ora, esta administração teve um aumento de 174, sendo certo que dessas possíveis novas contratações são apenas 74 para enfermeiros e são para vincular precários que já cá estão”, vincou ainda.
Em bom rigor, salientou, “acréscimo de horas disponíveis de enfermagem não há. Os que cá estão são os mesmos que vão continuar, embora naturalmente mais estáveis, o que valorizamos como é óbvio”.
Ainda segundo José Carlos Martins, as Entidades Públicas Empresariais “têm autonomia técnica para resolver todos os problemas que estamos aqui a colocra”.
“A generalidade das instituições já resolveram estes problemas. Já atribuíram pontos a quem tem contrato a tempo incerto?e a quem entrou no segundo semestre e mais um dia de férias por cada dez anos de ser- viço”, salientou ainda o presidente do SEP, que falava acompanhado de outros dirigentes do sindicato.

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