O Centro Cultural Marcos Valcárcel, em Ourense, na Galiza, é onde vai ser apresentado, no próximo dia 3 de Outubro, terça-feira, o Mapa de Coesão Social do Eixo Atlântico, o primeiro de um sistema urbano transfronteiriço.
O programa tem a sessão de abertura agendada para as 9.15 horas, com intervenções de Lara Méndez, presidente do Eixo Atlântico; Xóan Vázquez Mao, secretário geral do Eixo Atlântico; e Luis Menor, presidente da Deputación de Ourense.
O Mapa de Coesão Social vai ser apresentado, pelas 9.45 horas, por Roberto San Salvador - catedrático da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Deusto e director da equipa de Investigação de Deusto Cities Lab Katedra - que coordenou a publicação. Esta apresentação conta com a moderação de Xoán Vázquez Mao.

‘Outras visões sobre a situação da coesão’ é o tema do painel que se vai realizar pelas 11.15 horas e será moderado por Francisco Javier Aguiar Fernández, vice-reitor de Trabalho Social da Universidade de Vigo. Vão intervir Xosé Cuns, director da Rede Europeia Anti-Pobreza da Galiza; Agostinho Jardim Moreira, presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza de Portugal; e Bruno de Carvalho, investigador da Nova School of Business & Economics.
Os trabalhos encerram com um momento de debate.
De realçar que o Mapa da Coesão Social do Eixo Atlântico “não é apenas uma fotografia de cada cidade pertencente ao Eixo Atlântico, mas também visa partilhar informações dos municípios entre si para corrigir desigualdades e melhorar políticas coincidindo com os desafios globais a nível local que foram estabelecidos na Agenda Urbana”.

O Mapa da Coesão Social estuda a complexidade social, a igualdade de oportunidades, as lacunas de vulnerabilidade; a digitalização, a exclusão digital; a competitividade económica, o emprego digno e a lacuna geracional. Recorde-se que o documento já esteve em análise esta semana no programa especial conjunto entre a rádio Antena Minho e a Onda Cero Galícia, promovido pelo Eixo Atlântico, onde Roberto San Salvador destacou que este tipo de trabalho tem antecedentes no mundo anglo-saxónico, “mas é pioneiro, sobretudo, na sua aplicação territorial, pois pela primeira vez o destino do estudo não é um estado mas sim uma Eurorregião, um espaço transfronteiriço”.