A vimaranense Dulce Félix encontra-se em preparação, “para enfrentar os duríssimos 115 km desta prova única que atravessa parte do Parque Nacional”, revelou ao Correio do Minho Carlos Sá, organizador do Trans Peneda-Gerês, que vai ter lugar dia 17 de Maio, com opções de corridas nas distâncias de 25 km, 37 km, 60 km e 115 km.
O evento, que conta com a colaboração dos Municípios de Terras de Bouro e Montalegre, tem secretariado para todas as distâncias no centro da vila do Gerês e em Montalegre.

Será a quarta etapa do Circuito Best Trails Series, onde os melhores atletas têm presença assídua, um circuito que é liderado pelo cabo-verdiano Milly Brito e Patrícia Carreira.
A prova mais longa, de 115 km, parte da vila do Gerês, passa por Vilarinho da Furna, Brufe, Gerês, Cabril, Paradela, Pitões das Júnias, e Frades, terminando em Montalegre.
Haverá uma prova de 60 km a unir a aldeia de Fafião a Montalegre, outra de 37 km que liga a aldeia de Paradela a Montalegre, e uma outra de 25 km entre Pitões das Júnias e Montalegre.
Para todas as distâncias é obrigatório o uso por parte dos concorrentes de um telemóvel operacional, uma manta de sobre- vivência, reservas alimentares e um apito.
Para a distância maior, é ainda obrigatório o uso de GPS e dois frontais operacionais - requisito este que é também obrigatório nos 60 km.
A primeira fase de inscrições terminou dia 5 de Abril a próxima decorre ate dia 10 de Maio.

Na página da organização, a cargo da Carlos Sá Nature Events, lê-se que é imprescindível ter a condição física adequada às características desta prova de extrema dureza, onde estão presentes em simultâneo, elevada quilometragem, longa duração de tempo para a sua conclusão, terreno extremamente montanhoso com características de alta montanha e grandes desníveis, com trilhos técnicos.
O terreno onde se desenrola a prova está sujeito a alterações climatéricas repentinas, pelo que os atletas poderão estar expostos a situações meteorológicas tão diferentes como: calor, frio, vento forte, nevoeiro denso e precipitação intensa, adianta, acrescentando que é fundamental que o atleta tenha a noção de auto-gestão do esforço, quer físico, quer mental, perante situações adversas extremas às quais poderá ficar exposto, sem que seja possível ajuda/resgate de imediato.
É fundamental o atleta saber como actuar em caso de pequenas lesões, indisposições gástricas, entre outras situações normais, decorrentes de actividades em montanha.