Ricardo Alves: “Pensar Póvoa de Lanhoso como um destino sustentável”
2018-03-21 às 06h00
Unidade hoteleira projectada para os edifícios junto ao Recolhimento das Convertidas merece reservas da Direcção Regional do Património Cultural.
A reabilitação dos edifícios contíguos ao Recolhimento das Convertidas, na Avenida Central, para a instalação de um hotel mereceu parecer negativo da Direcção Regional de Cultura do Norte e viola normas do Plano Director Municipal, revelou o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio.
Na última reunião da vereação, o edil justificou o atraso no licenciamento do hotel que está projectado para um edifício histórico incluído na zona especial de protecção das Convertidas.
O vereador do PS, Artur Feio, questionou o presidente da Câmara Municipal sobre o impasse da operação urbanística que, para além da reaproveitamento de um edifício emblemático da Avenida Central, implica a construção num extenso logradouro. Para o autarca do PS, o atraso no licenciamento do projecto do novo hotel é sinal da falta de resposta dos serviços camarários à aprovação de alguns projectos importantes para a cidade.
Ricardo Rio garante que, ultrapassadas as objecções da Direcção Regional de Cultura do Norte e cumprido o regulamento do Plano Director Municipal, a Câmara Municipal tem todo o interesse no desenvolvimento hoteleiro, tendo mesmo sugerida que a operação urbanística possa envolver a reabilitação do próprio edifício do Recolhimento das Convertidas.
O novo hotel, Tryp Plaza Central, é uma intenção de investimento do grupo Hoti Hotéis, responsável em Braga pela gestão do Hotel Mélia.
A nova unidade hoteleira, projectada para 110 quartos, faz parte dos planos de expansão daquele grupo, que projectou a abertura da mesma para 2019.
Os imóveis e os terrenos previstos para o Tryp Plaza Central são os mesmos que foram expropriados em 2013, por iniciativa do último executivo autárquico liderado por Mesquita Machado, para a construção de uma Pousada da Juventude, operação que seria revogada por Ricardo Rio, no início do seu primeiro mandato autárquico e confirmada em 2014 pelo Tribunal da Relação de Guimarães.
Os edifícios apresentam adiantado de degradação, situação que motivou já alertas do presidente da Junta de Freguesia de S. Victor, Ricardo Silva, junto da PSP e dos serviços de Protecção Civil.
Independentemente do avanço do projecto do novo hotel, o autarca de S.Victor, reclama a urgência de trabalhos de conservação daquele edificado, com vista à preservação de elementos artísticos no seu interior, bem como a preservação da área verde do logradouro.
01 Outubro 2023
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