O Cortejo Académico do IPVC - Instituto Politécnico de Viana do Castelo animou ontem à tarde a cidade, com os mais de 2500 estudantes a gritar, a cantar e a agitar chapéus e bengalas.
“Quem nunca se ajoelhou não sabe o valor de se levantar com honra”, lia-se nas camisolas dos elementos do conselho superior de almirantes - o organismo que regula as praxes.
Saídos do norte da cidade para o centro, dezanove camiões em representação das escolas e dos cursos - os carros alegóricos - foram desfilando, alguns deles ostentado mensagens alusivas a radições como a Senhora da Agonia ou o navio Gil Eannes.
No Campo da Agonia um grupo de cada curso fazia, junto do respectivo carro alegórico diante da tribuna de honra, uma coreografia, com cânticos, para o júri avaliar. De cada lado da tenda do júri montaram-se bancadas, cada uma com cerca de centena e meia de pessoas, sentadas, que aplaudiam cada exibição. “Quem num bibe a tradição num sente a emução”, lia-se num carro alegórico dedicado à Senhora da Agonia, evocativo da romaria maior.
“Sou finalista em Educação”, cantavam as vozes, na maioria femininas, agitando bengalas e chapéu s azuis.
Seguia-se o carro da Escola Superior Agrária, pólo do IPVC de Ponte de Lima, estudantes de fatos-macaco verdes, camias aos quadrados, com chapéus verdes ou capacetes amarelos,
Seguia-se o curso de enfermagem, cujo carro aludia ao navio hospital Gil Eannes. “No naufrágio somos a esperança, no mar chora a nossa lembrança”, lia-se de um lado” do camião e do outro “Em 1978 o Gil Eannes terminou a sua missão... E assim nasceu a escola do cuidar...”
De preto e branco, o carro da Escola Superior de Ciências Empresariais, de Valença.