Foi com uma mensagem de esperança no futuro e de reconhecimento que o Reitor da Universidade do Minho parabenizou perto de dois mil alunos finalistas na emblemática cerimónia de Imposição de Insígnias, que este ano decorreu no Altice Forum Braga - onde também estão a decorrer as Monumentais Festas do Enterro da Gata -, palco escolhido à última da hora devido às condições meteorológicas e à chuva que se fez sentir.
“Primeiro, uma mensagem de parabéns por terem chegado a esta fase quase final de desenvolvimento das primeiras etapas de formação académica no ensino superior. Agradecer também o trabalho feito por todas as pessoas quer permitiram que este percurso se realizasse, os professores, os trabalhadores não docentes e as famílias dos estudantes, que muitas vezes com esforço significativo criaram condições para que pudessem fazer estes percursos”, sublinhou Rui Vieira de Castro, desejando-lhes “felicidades para o futuro, no plano pessoal e no plano profissional”.
Recordando, em qualquer caso, “que a universidade estará sempre disponível para os acolher, se quiserem prosseguir estudos de pós-graduação no futuro ou de formação contínua”, o Reitor destacou ainda “a importância” da experiência vivida ao longo dos anos de estudo na Universidade do Minho.
“Todas as pessoas que passaram pelo ensino superior sabem como as amizades consolidadas neste período são amizades que permanecem para a vida, mas também as experiências de natureza tipicamente académica, de qualificação técnica e de qualificação cultural que os tornam, esperamos nós, mais aptos para lidar com aquilo que são os desa- fios que as sociedades contemporâneas oferecem”, referiu Rui Vieira de Castro.
E com um ciclo concluído, que futuro se pode perspectivar para estes jovens recém-licenciados?
“É sempre muito difícil prever o futuro, mas há uma certeza que temos e que está baseada em evidência empírica, não é apenas uma impressão, que é a de que as pessoas que têm educação superior estão muito mais aptas a ingressar no mercado de trabalho e muito mais aptas a resistir às transformações que os mercados de trabalho vão fornecendo. Isto é o que variadíssimos estudos conduzidos, por exemplo, pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), nos mostram”, revelou o Reitor da Universidade do Minho, deixando claro que “possuir um curso superior é hoje um requisito muito importante para se ter um percurso profissional que corresponda às expectativas de cada um”.