Prémio Bial de Medicina Clínica 2024 distingue trabalho sobre doença de Alzheimer
2025-01-16 às 06h00
Centro Social do Vale do Homem fixou o salário mínimo dos trabalhadores da instituição em 900%, mais 4% do que o mínimo nacional. Medida vai beneficiar 200 dos 250 colaboradores desta IPSS.
No Centro Social Vale do Homem (CSVH) o salário mínimo dos trabalhadores passará a ter um aumento efectivo de cerca de 10%, mais 4% do que o mínimo nacional.
“O salário mínimo passa assim ao valor de 900 euros, perfazendo um total de 1050 euros mês, uma vez que o pagamento dos subsídios de férias e de Natal é distribuído em 12 partes iguais, ao longo do ano”, refere a instituição em nota à imprensa.
No total dos 250 profissionais do CSVH, 200 beneficiarão directamente desta nova política remuneratória que “reitera o compromisso do CSVH junto dos seus colaboradores de valorização e progressão na carreira, equidade, estabilidade e na manutenção de equipas coesas e motivadas”, refere a mesma fonte, acrescentando que “esta nova medida acabará por ter impacto, positivo e gradual, nas restantes remunerações”.
Esta medida foi anunciada no jantar de Reis e 19.º aniversário do CSVH, pelo presidente da Direcção, Jorge Pereira: “O salário mínimo do CSVH – como já era público - já se encontrava acima do fixado a nível nacional. Já em 2023 tínhamos feito a atualização dos salários porque a par da sustentabilidade financeira deve estar também o reconhecimento e incentivo aos nossos profissionais. Esta é uma política de compromisso que queremos manter sempre que nos for possível”.
Reiterou, ainda, que “esta actualização salarial é uma medida que acompanha a preocupação que temos com todos os profissionais, seja ela monetária ou outra. A par desta medida do aumento dos salários já criamos, também, um Gabinete da Qualidade de Vida, Bem-estar e Felicidade específico para auxiliar os nossos profissionais no que eles precisarem”.
Jorge Pereira deixou ainda a nota de que este é um esforço que o CSVH concretiza “como mais uma forma de valorizar o quadro de profissionais que, como se sabe, sofrem de desigualdades salariais comparativamente a outros sectores com a mes- ma intervenção, nomeadamente da área da saúde. Profissionais que exercem as mesmas funções devem ter vencimentos e progressões iguais”.
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