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Covid-19 agudiza falta de funcionários e leva a fecho da Escola de Ponte Pedrinha

As Nossas Escolas

2020-09-18 às 06h00

Isabel Vilhena Isabel Vilhena

Todos os anos, as escolas debatem-se com a falta de funcionários. O problema agravou-se com a pandemia que exige ainda mais assistentes operacionais. A Escola Básica de Ponte Pedrinha não abriu ontem por falta de funcionários.

Citação

As aulas começaram ontem, excepto na Escola Básica de Ponte Pedrinha que não abriu portas por falta de assistentes operacionais, deixando cerca de 150 alunos sem aulas.
A directora do Agrupamento de Escolas André Soares, Graça Moura, ao qual pertence a Escola de Ponte Pedrinha, já tinha alertado para esta situação, que todos os anos se repete, de falta de funcionários nas escolas. “Estamos a funcionar no limite de funcionários”, disse Graça Moura, reconhecendo “o total empenho e dedicação dos funcionários. eles têm sido inexcedíveis, mas são manifestamente poucos e não chegam para tudo. Graça Moura deixa o alerta à câmara municipal para este problema. “É dever da autarquia olhar para nós, pois disto depende toda a organização”, alertou.

O grupo de pais do 3.º ano da Escola Básica de Ponte Pedrinha disse ao Correio do Minho que esta “situação é inconcebível”. Dizem que as “informações são contraditórias” e não sabem quando é a escola vai abrir. “O agrupamento disse-nos que não havia condições para abrir, devido à falta de uma funcionária, por motivos de saúde. Por outro lado disseram-mos que devido ao plano de contingência não é possível transferir funcionários”.
Contactada a vereadora da Educação da Câmara Municipal de Braga, Lídia Dias lamenta o sucedido e garantiu estar a aguardar um pedido urgente ao “Instituto de Emprego para a contratação de 50 assistentes operacionais”. A vereadora deu conta que “nestes últimos dias aumentou o número de baixas médicas (48), de curta duração, por parte de assistentes operacionais em seis agrupamentos, para além das baixas prolongadas”.

Lídia Dias garantiu ainda que, no início de Outubro, “teremos aproximadamente 30 trabalhadores que irão substituir funcionários nas escolas que se encontram com baixas prolongadas”.
Quanto ao cenário vivido nas escolas, os directores dos vários agrupamentos de Braga garantem que “tudo está a ser feito no sentido de assegurar todas as regras recomendadas pela Direcção Geral de Saúde”, acrescentando que “estão a ir mais além para que tudo funcione, minimizando os riscos de uma eventual infecção de covid-19”.
As escolas têm planos de contingência e de organização muito bem definidos, resta agora que cada um cumpra a sua parte em prol de toda a comunidade.

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