Colégio Alfacoop em acção solidária
2023-10-01 às 06h00
Bracarenses saíram para a Avenida Central, onde mostraram o seu descontentamento pela falta de condições de habitação existentes no concelho. Estudantes apontam ‘dedo’ à residência ‘Andy’.
O dia de ontem ficou marcado por uma série de manifestações em defesa do direito à habitação que decorreram em várias cidades do país. Braga não escapou a essa onda de descontentamento e os bracarenses reuniram-se na Avenida Central, onde apelaram a um pacote de medidas de maior impacto por parte do governo de António Costa.
Teresa Amorim, representante do ‘Movimento Casa Para Viver’, frisou que o descontentamento se sente em todas as franjas da sociedade bracarense.
“As pessoas estão bastante descontentes. É um misto de todas as franjas da sociedade, não só um grupo etário específico. As medidas que foram anunciadas até agora não resolvem nada, são meras medidas de ‘tapa-buracos’. Eu sou estudante na UMinho e sei que muitos estudantes não conseguem pagar as propinas e ter lugar na residência universitária. Não há quartos suficientes e ver residências privadas que não acessíveis a todos serem construídas revolta-nos”, apontou Teresa Amorim.
A representante do ‘Movimento Casa Para Viver’ apontou ainda para a revolta que se sentiu entre estudantes da UMinho, com a construção da residência ‘Andy’, uma residência privada onde o valor dos quartos chegou a atingir os 600 euros.
“Nessa residência, a ‘Andy’, houve quartos a serem arrendados a 600 euros. Isto é indignante. Nem todos os estudantes conseguem suportar esses valores. Notamos que esse descontentamento é claro e geral. As pessoas sentem-se revoltadas por não conseguirem ter um tecto, o que é um direito que está na constituição portuguesa”, salientou a jovem estudante da academia minhota.
“Não podia deixar de estar em manifestação mais que justa”
Esta manifestação contou com a presença de várias figuras da delegação bracarense do PCP, com destaque para as presenças da antiga vereadora municipal, Bárbara Barros, o actual vereador municipal do PCP, Vítor Ro-
drigues e ainda João Baptista, membro da Assembleia Municipal de Braga.
Em declarações prestadas à comunicação social, Vítor Rodrigues salientou que o PCP fez questão de se aliar a uma manifestação que o partida considera ser mais que justa.
“O PCP não podia deixar de estar presente numa manifestação que considerámos ser mais que justa. Este é um problema nacional que se sente em Braga por ser uma cidade em crescimento e que, nos últimos anos, tem assistido a uma enorme subida das rendas das taxas de juro. Isto tem vindo a impactar muito a vida dos bracarenses e tem contribuído para a proliferação da utilização de garagens usadas para habitação. Muitos jovens que vêm para cá estudar não encontram alojamento digno a condições razoavéis”, apontou.
Com a sessão iniciada poderá fazer download do jornal e poderá escolher a frequência com que recebe a nossa newsletter.
Escolha as categorias que farão parte da sua página inicial.
Continuará a ver as manchetes com maior destaque.
Faça login para uma melhor experiência no site Correio do Minho. O Correio do Minho tem mais a oferecer quando efectuar o login da sua conta.
Se ainda não é um utilizador do Correio do Minho:
RegistoRegiste-se gratuitamente no "Correio Do Minho online" para poder desfrutar de todas as potencialidades do site!
Se já é um utilizador do Correio do Minho:
LoginSe esqueceu da palavra-passe de acesso, introduza o endereço de e-mail que escolheu no registo e clique em "Recuperar".
Receberá uma mensagem de e-mail com as instruções para criar uma nova palavra-passe. Poderá alterá-la posteriormente na sua área de utilizador.
Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos.
Deixa o teu comentário