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Câmara cria cortina verde resistente a incêndios rurais

Braga

2025-01-24 às 09h00

Libânia Pereira Libânia Pereira

10 mil árvores autóctones vão ser plantadas nas faixas de gestão de combustível com o intuito de criar uma cortina verde mais resistente aos incêndios. O projecto arrancou na Falperra.

Citação

Uma cortina verde mais resistente aos incêndios rurais está a ser criada pelo Município de Braga nas chamadas faixas de gestão de combustível. O projecto levado a cabo pelo pelouro do Ambiente, liderado pelo vereador Altino Bessa, visa a plantação de 10 mil árvores autóctones até finais de Fevereiro de 2026. A primeira fase arrancou ontem na Falperra.
De acordo com o vereador Altino Bessa, o objectivo nesta primeira fase passa pela plantação de cerca de 2 mil árvores até finais de Fevereiro deste ano. Uma segunda fase deverá arrancar em Outubro e estender-se até finais de Fevereiro de 2026, levando à plantação de mais 8 mil árvores.
No total, serão assim plantadas 10 mil árvores autóctones nas faixas de gestão de combustível, que são da responsabilidade do Município de Braga. “Estamos a falar de uma área de cerca de 25 hectares em todo o território municipal. O que pretendemos com este projecto é nessas faixas de combustível, que compreendem 10 metros para cada lado, plantar espécies autóctones, essencialmente carvalho-roble (carvalho português)”, explicou Altino Bessa. “Esta é uma espécie mais resiliente, mais resistente aos fogos, e permite-nos criar um coberto vegetal que depois também nos facilita a manutenção desses espaços”, completou.
O arranque do projecto aconteceu ontem na Falperra, onde a área dos 10 metros foi alargada, uma vez que esta é considerada uma zona sensível. “Em 2017 tivemos aqui um incêndio que varreu toda esta zona. Temos vindo a reforçar esta faixa, que é da responsabildiade da IP, por essa razão”, esclareceu.
A plantação vai agora prosseguir noutras zonas do território bracarense. Todo o trabalho está a ser levado a cabo com a “prata da casa”, destacou o vereador, notando que o acompanhamento será feito através do Gabinete Técnico Florestal da Protecção Civil, liderado por Nuno Trigo.
A aquisição das 10 mil árvores implica um investimento de cerca de 10 mil euros, mais mão-de-obra.

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