Requalificação da Santa Catarina vai sair do papel
2012-06-12 às 06h00
Por uma cidade “altamente ciclável”, um grupo de cidadãos entregou na Câmara a proposta de um eixo para bicicletas que atravesse a cidade de nascente a poente.
A criação de um eixo ciclável entre a estação ferroviária, o centro da cidade e o pólo universitário de Gualtar foi sugerida ontem à Câmara de Braga por um grupo de cidadãos defensores do uso da bicicleta como transporte em meio urbano. A sugestão consta de uma proposta de promoção da mobilidade sustentável que transforme Braga numa cidade “altamente ciclável”.
Victor Domingos, autor do blogue ‘Braga Ciclável’, adiantou ao Correio do Minho que “é quase desnecessário explicar” a necessidade daquele corredor facilitador do uso da bicicleta, atendendo ao já razoável número de utilizadores destes veículos de duas rodas que estudam ou trabalham na Universidade do Minho, Instituto Ibérico Internacional de Nanotecnologias e no pólo de negócios localizado junto à estrada variante do Fojo.
Victor Domingos, que utiliza diariamente a bicicleta no trajecto entre a zona do Braga Parque e o centro histórico, constata que aquele corredor não tem grandes desníveis, necessitando sim da criação de condições que facilitem a convivência entre ciclistas e automobilistas.
Uma ligação “prática, directa e segura”, entre Gualtar e a estação de comboios é o que sugere o grupo formado pelo ‘Braga Ciclável’, promotores dos ‘Encontros’ e ‘Partilha com Pedal’, Associação de Cicloturismo do Minho e Clube de Cicloturismo de Braga. “Não tem de ser necessariamente uma ciclovia”, precisou Victor Domingos.
A proposta de mobilidade sustentável aponta também a criação de parques de estacionamento em locais estratégicos do centro da cidade, nomeadamente junto a serviços públicos, museus, monumentos e estações de transporte público. No encontro que tiveram ontem de manhã com um assessor camarário, os defensores do uso da bicicleta apresentaram um modelo estrutura de estacionamento instalada recentemente em Matosinhos.
Como argumento para a defesa de uma cidade mais amiga da bicicleta, Victor Domingos lembra um relatório dos Transportes Urbanos de Braga, de 2007, de acordo com o qual 50 % das deslocações pendulares no concelho são feitas em percursos inferiores a cinco quilómetros.
Ora, “a bicicleta é tão ou mais rápida que o automóvel” nos percursos urbanos inferiores àquela distância. Com as propostas agora entregues na Câmara, o grupo de cidadãos pretende demonstrar que, com algumas medidas que não representam grande investimento, “Braga tem condições para muito mais gente passar a utilizar a bicicleta”.
30 Junho 2022
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