Portugal está em desvantagem a meio da eliminatória diante da Dinamarca, referente aos quartos-de-final da Liga das Nações, prova que a equipa das quinas conquistou em 2019 e na qual deposita grandes esperanças na presente edição. Ainda assim, a exibição de ontem à noite, em Copenhaga, não foi (muito pelo contrário) a de um candidato.
A derrota por 1-0 acaba por ser muito lisonjeira para as cores nacionais, já que os nórdicos podiam, em caso de maior acerto na finalização, ter alcançado um resultado bem mais volumoso.
Diogo Costa, guarda-redes de Portugal, foi também um dos responsáveis para que a diferença seja mínima por esta altura, ele que foi, sem grande dificuldade, o melhor elemento da equipa de Roberto Martínez, tendo estado em evidência com um punhado de grandes defesas, uma delas a travar um penálti de Eriksen, aos 24 minutos.
As estatística do jogo, de resto, não deixam margem para dúvidas, ilustrando na perfeição o grande domínio nórdico sobre a armada lusitana, sobretudo no que toca aos remates: 23 contra oito, em termos globais, e nove contra dois, em disparos enquadrados.
Skov Olsen e Hojlund, lançados na segunda parte, construíram o golo da Dinamarca, aos 78 minutos, numa bela jogada, concluída pelo atacante do Manchester United. Do lado português, não houve uma única clara ocasião de golo.
O segundo e decisivo duelo está marcado para domingo, às 19.45 horas. Se Portugal der a volta à eliminatória, enfrentará nas meias-finais Itália ou Alemanha. Mas é preciso mais.