FC Famalicão a crescer declara crise em Barcelos
2024-02-22 às 13h00
Rui Rocha, candidato do partido Iniciativa Liberal pelo círculo eleitoral de Braga, garante que a governação socialista com maioria absoluta agravou os problemas que já afligiam Portugal e também apontou para a demissão de Pedro Nuno Santos enquanto membro do governo como uma demonstração de incompetência do actual candidato do Partido Socialista.
Uma clara avolumação dos problemas nacionais e uma demonstração de incompetência. É desta forma que Rui Rocha, presidente e cabeça-de-lista da Iniciativa Liberal pelo distrito de Braga, resume os dois anos da maioria socialista, apontando também para a demissão do actual candidato do PS, Pedro Nuno Santos, enquanto membro do governo, como demonstração de incompetência do mesmo para governar o país.
“Tivemos um país que avolumou os problemas que a governação socialista nos trouxe em 21 dos últimos 30 anos. Não se resolveu nada estruturalmente e adensaram-se os problemas. A inércia e a inacção faz com que os problemas se compliquem. Foi isto que assistimos na saúde, na educação e nos serviços públicos, aliado a uma incapacidade de superar o empobrecimento e um cenário de estagnação económica. A somar a isto tudo, tivemos uma instabilidade política gritante na governação socialista, com várias demissões, sendo uma das quais do actual candidato do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos. Isto é, a meu ver, uma demonstração de incompetência”, apontou Rui Rocha.
No debate televisivo com o candidato da AD, Luís Montenegro, Rui Rocha apontou que a solução para Portugal estava nessa mesa. Palavras que, durante esta entrevista, o presidente da IL voltou a salientar.
“Estou convencido disso. Há diferentes visões sobre o país. A visão do PSD vai no sentido da mudança, mas é uma mudança insuficiente. A única proposta política que traz verdadeira mudança é a IL. É por isso que apresentamos as nossas próprias listas, os nossos candidatos e as nossas ideias. Vou dar aqui um exemplo disto. Se pensarmos em alguém de 40 anos com um salário bruto mensal de 1500 euros, a proposta do PS é pagar o que se paga hoje em termos de impostos. Para este exemplo, o PSD tem uma proposta que alivia cinco euros por mês daquilo que se paga actualmente em IRS, ou seja 17 cêntimos por dia. Já a proposta da IL alivia esta pessoa em 109 euros. Por aqui se vê que a proposta do PSD traz uma mudança completamente insuficiente, sem ter impacto na vida das pessoas, enquanto que a nossa proposta é uma de verdadeira ambição, com um impacto muito positivo nas contas dos portugueses”, salientou o presidente da IL.
Rui Rocha também fez questão de garantir que, durante a sua campanha, sentiu, um pouco por todo o país, uma “clara rejeição” das ideias do Partido Socialista e um “claro desejo de mudança”, algo que o presidente da Iniciativa Liberal não sentiu nas eleições legislativas de 2022.
“Em 2022, estávamos em circunstâncias muito diferentes, ainda estavamos a sair de uma pandemia. Hoje, por todo o país, encontro um claro desejo de mudança. Há uma clara rejeição da ideia socialista por todo o país. O modelo económico e social do Partido Socialista está esgotado”, garantiu o cabeça-de-lista pela Iniciativa Liberal ao círculo eleitoral de Braga.
“Hospital de Braga deixou de ser PPP por ideologia”
Rui Rocha indicou também as suas preocupações face ao Hospital de Braga, uma instituição que, na opinião do presidente da IL, funcionava muito melhor enquanto parceria público-privada.
“Temos preocupações claras quanto à saúde em Braga. O Hospital de Braga não serve apenas o concelho, mas sim toda a região. O hospital tem tido uma degradação dos serviços prestados. Por mera ideologia do PS, com influência do BE e PCP, o Hospital de Braga deixou de ser uma PPP. Estamos a falar de um hospital que chegou a ser considerado o melhor do país enquanto PPP. Hoje, temos um hospital com serviços degradados e/ou encerrados e com muita instabilidade e insatisfação dos seus profissionais”, garantiu Rui Rocha.
O candidato da Iniciativa Liberal ainda salientou a importância do estado avançar com a construção do Hospital de Barcelos, uma valência que reduziria o peso entregue ao Hospital de Braga. Porém, Rui Rocha, não acredita que este deverá ser público.
“A construção do Hospital de Barcelos é uma obra que tem vindo a ser adiada há muito tempo e nós entendemos que esta obra é da maior importância na rede de prestação de cuidados de saúde. Deve ser construído, urgentemente, mas não tem de ser obrigatoriamente uma unidade pública”, frisou Rui Rocha.
“A habitação não é um bem de luxo”
De acordo com Rui Rocha, a resposta à crise habitacional passa pela redução dos impostos e do tempo de licenciamento para construção.
“No distrito de Braga, os diferentes concelhos tem diferentes tempos de licenciamento para construção, mas todos são longos. Espera-se demasiado tempo para iniciar a construção e isso afasta os investidores. Temos de ter um licenciamento mais rápido, assim como temos de baixar o IVA da construção. A habitação é um bem essencial e não deve ser taxada como um luxo. Também pretendemos eliminar o IMT na compra de habitação própria e permanente, um imposto que, segungo António Guterres há 30 anos atrás, era o mais estúpido do mundo”, notou o candidato.
A redução de impostos também é uma das respostas do candidato liberal para o arrendamento.
“Os proprietários pagam impostos muito altos sobre o rendimento e queremos baixar esses impostos para 14,5 por cento. Quanto maior for este imposto, maiores serão as rendas. Por isso, esta proposta não favorece o proprietário, favorece sim o aumento da oferta de casas no mercado”, apontou Rui Rocha.
“Salário de 1500 euros é alcancável”
Questionado sobre a política salarial, Rui Rocha assegurou que a redução de impostos como o IRS e o IRC e eliminação das tributações autónomas são grandes motivadores para que Portugal assista a uma grande evolução salarial até 2028, apontando para uma média de 1500 euros mensais.
“A evolução salarial não se faz por decreto, faz-se colocando a economia a funcionar. A baixa do IRS parece ser fundamental para o aumento do poder de compra e é por aí que queremos aliviar as pessoas. Não podemos aumentar os salários às custas das empresas. Temos de proceder à redução do IRC, um imposto que limita o crescimento das empresas. Temos de eliminar as tributações autónomas, permitindo que as empresas cresçam e alarguem a sua actividade. Se as empresas crescerem, haverá capacidade para pagar melhores salários. Nós acreditamos que uma média de 1500 euros mensais é alcancável para 2028, mas para haver esse crescimento dos salários é preciso também haver uma redução dos impostos”, assegurou o candidato da Iniciativa Liberal.
15 Fevereiro 2025
CDU com “ambição maior” quer reforçar votação e dois vereadores
18 Janeiro 2025
Paulo Cunha: “Processo decorre sem qualquer divisão interna”
Com a sessão iniciada poderá fazer download do jornal e poderá escolher a frequência com que recebe a nossa newsletter.
Escolha as categorias que farão parte da sua página inicial.
Continuará a ver as manchetes com maior destaque.
Faça login para uma melhor experiência no site Correio do Minho. O Correio do Minho tem mais a oferecer quando efectuar o login da sua conta.
Se ainda não é um utilizador do Correio do Minho:
RegistoRegiste-se gratuitamente no "Correio Do Minho online" para poder desfrutar de todas as potencialidades do site!
Se já é um utilizador do Correio do Minho:
LoginSe esqueceu da palavra-passe de acesso, introduza o endereço de e-mail que escolheu no registo e clique em "Recuperar".
Receberá uma mensagem de e-mail com as instruções para criar uma nova palavra-passe. Poderá alterá-la posteriormente na sua área de utilizador.
Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos.
Deixa o teu comentário