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Alto Minho

2021-07-24 às 06h00

Filipa Ribeiro Filipa Ribeiro

Visita à Capela de Santiago e à exposição sobre o Caminho Português de Santiago comemoraram, em Ponte de Lima, o Ano Jacobeu. Novo boletim cultural do concelho também foi apresentado.

Citação

Ontem, o executivo municipal de Ponte de Lima e a Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, comemoraram o Ano Jacobeu com visitas a obras e exposições, em Ponte de Lima, que relembraram a história do Caminho Português de Santiago. “É uma cerimónia de um enorme simbolismo que hoje [ontem] demos mais uns largos passos de requalificação do nosso património”, disse o presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima.
A manhã começou com a visita às obras de recuperação da Capela de Santiago, na Correlhã, financiada pelo Programa Operacional da Região Norte, um investimento no valor de 812 mil euros. A Capela, localizada em propriedade privada, “durante 30 anos, estará ao serviço dos peregrinos e das pessoas de Ponte de Lima”, referiu Victor Mendes. Seguiu-se a inauguração de um painel de azulejos, pintado à mão, referente à passagem de D.Teresa e D.Henrique pela Correlhã, em peregrinação a Santiago da Compostela.
Já no Museu dos Terceiros, os visitantes puderam inaugurar a exposição exposta sobre o Caminho Português de Santiago, também financiada pelo Programa Operacional da Região Norte, que retrata a história dos Caminhos e a sua relação com o concelho.
No presente ano, Ano Jacobeu em Santiago de Compostela, o boletim cultural de Ponte de Lima volta a ser temático e inteiramente dedicado ao Caminho Português de Santiago. Assim, a apresentação da publicação ‘Ponte de Lima: do passado ao presente, rumo ao futuro’ decorreu também no Museu dos Terceiros. A obra contém um itinerário do Caminho Português de Santiago e seis capítulos intitulados ‘Ponte de Lima no Caminho de Santiago’, ‘O Caminho de Santiago em Ponte de Lima - Devoção, Património e Itinerário’, ‘A origem da AACPS e o reaparecimento do Caminho Português de Santiago’, ‘O Caminho de Torres ao longo da via romana XIX: aproximações e afastamentos da História’,’Ponte de Lima na órbita do pio latrocínio do arcebispo Diego Gelmirez’, ‘O Caminho Português de Santiago. Como tudo começou…há cinco lustros’. Autores de renome contribuíram com os seus conhecimentos sobre os itinerários portugueses para Santiago de Compostela, designadamente o Caminho de Torres e o Caminho Português de Santiago em Ponte de Lima, para compor o boletim cultural. “Nos últimos anos, o Caminho tem sido revitalizado e valorizado nas vertentes cultural e turística, o que leva a um crescente número de peregrinos”, referiu o presidente Victor Mendes na abertura da publicação, esperançoso de que esta “seja mais um forte contributo para a promoção deste itinerário cultural europeu, o primeiro a ser reconhecido pelo Conselho da Europa, em 1987”.
Victor Mendes, na sua intervenção, homenageou o povo anónimo pelos seus contributos à valorização do património do concelho. “Se nós tivermos as populações do nosso lado, percebendo o que verdadeiramente está em causa, então seguramente nós conseguimos de uma forma mais eficaz, preservar e valorizar o nosso património”, disse. O presidente aproveitou também para apelar à Secretária de Estado “da importância e da urgência da certificação deste caminho”, uma vez que “é realmente um caminho importante, não apenas para Ponte de Lima, mas para aquilo que é o Caminho Português de Santiago, por onde passam largas dezenas de milhares de peregrinos”. No seu discurso, Ângela Ferreira aceitou o desafio do presidente e relembrou que, em 2017, o governo criou um grupo de trabalho constituído pelas áreas da cultura e do turismo, projecto que “foi pioneiro da salvaguarda da promoção do caminho de Santiago e deu origem a um decreto lei que regula a valorização e promoção do caminho através da certificação dos seus itinerários”.

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