Ontem, na abertura oficial do segundo dia do III Congresso Internacional Enogastronomia ‘Amar o Minho’, no Museu Municipal de Caminha, o presidente da Câmara Municipal, Rui Lages, destacou as potencialidades do Alto Minho, um território pequeno, “mas tão diverso”.
O autarca apontou que “os nossos produtos endógenos, os nossos vinhos de referência, a nossa cultura gastronómica, aliada ao saber de diversas gerações, têm contribuído para o desenvolvimento da nossa região”, mas relevou que “se quisermos ser competitivos, temos de encontrar parceiros que potenciem ainda mais tudo aquilo que de melhor temos”.
Rui Lages referiu que essas parcerias devem envolver institutos politécnicos e universidades, instituições que, com o conhecimento e a ciência que geram, “devem contribuir para maximizar a sabedoria dos nossos antepassados, da nossa cultura popular”.
No arranque dos trabalhos do congresso marcaram ainda presença o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, António Cunha, e o presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, Manoel Batista, igualmente autarca de Melgaço.
Pensar o futuro, as novas tendências e exigências, a sustentabilidade, o produto local e de proximidade, o produto fresco e o respeito pela sazonalidade foram motivações que levaram à realização do congresso ‘Amar o Minho’, uma iniciativa que juntou especialistas nacionais e internacionais, investigadores, governantes, ‘chefs’ de cozinha e produtores na partilha de ideias e experiências, no sentido de caminhar para um futuro sustentável.