Investimento de 200 mil euros cria Observatório Internacional da Serra d’Arga
2020-06-16 às 06h00
Esta segunda-feira sugiram novas pichagens feitos com tinta azul com clara intenção de encobrir as frases inscritas na madrugada de domingo. Autarca diz que pichagens são recorrentes e não se enquadram nos mais recentes acontecimentos.
A câmara de Braga procedeu ontem à limpeza das pichagens feitas na estátua do cónego Eduardo Melo nos últimos dois dias.
Na madrugada de domingo, a estátua, situada na rotunda do Largo de Monte de Arcos, foi vandalizada com frases escritas a vermelho, onde se poderiam ler as frases ‘Assassino’, ‘Facho’ e Padre Max’.
Na manhã de ontem as frases surgiram encobertas com tinta azul, numa clara intenção de ‘tapar’ as inscrições anteriores.
Apesar das pichagens terem acontecido dias depois da estátua do Padre António Vieira também ter sido vandalizada em Lisboa, o presidente da câmara de Braga diz que as inscrições na estátua do cónego Eduardo Melo são “recorrentes” e não se enquadram nesta “vaga recente de actos de vandalismo contra determinados símbolos”.
Ricardo Rio referiu que as pichagens têm ocorrido com “alguma frequência” nos últimos anos porque, desde a sua instalação, que esta estátua tem sido contestada. “Embora não sendo consensual, houve a decisão de a instalar, tendo essa partido de uma iniciativa privada que na altura foi autorizada pelo município”, frisou.
Foi em 2013 que foi instalada a estátua do sacerdote português acusado de apoiar atentados de extrema-direita, como o que provocou a morte do padre Max, motivando, logo no dia seguinte, uma concentração de repúdio.
Atendendo à recorrência destes episódios, o autarca acredita que não é algo que se possa englobar nos protestos no mundo contra o racismo, na sequência da morte do norte-americano George Floyd. Contudo, assumiu, “uma coisa acaba por estimular a outra”.
Contactada pela Lusa, a PSP de Braga disse não lhe ter sido reportada nenhuma ocorrência referente à estátua, acrescentando que a última situação que lhe foi comunicada foi em 25 de Abril. Por esse motivo, esta força policial acredita que estas “pichagens” são referentes a essa data.
Ricardo Rio diz que é “estranho” esta informação da PSP porque a autarquia, sempre que tem conhecimento destas situações, procede nos dias seguintes à sua limpeza.
‘Fim da imunidade machista’ inscrita na parede de Tribunal
Também uma das paredes do Tribunal Judicial de Braga apareceu ontem pintada com a frase ‘Fim da imunidade machista’, no dia em começou a ser julgado um homem acusado de matar à facada a ex-mulher, em 2019 . Numa outra parede no largo do tribunal foi escrita a frase ‘Revolução feminista já’. Aquele crime, ocorrido em Setembro do ano passado, deu origem ao movimento ‘Mulheres de Braga’, de luta contra a violência doméstica.
O homicídio registou-se na Travessa da Praça da Justiça, a poucos metros do tribunal. O arguido, de 48 anos, está acusado de homicídio qualificado.
03 Janeiro 2021
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