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Braga

2022-06-23 às 07h00

José Paulo Silva José Paulo Silva

MARIA ONDINA BRAGA, escritora bracarense “que escolheu o auto-exílio como forma de existência”, está representada numa exposição documental, na Galeria do Paço. Disponível já está também o primeiro volume das suas obras completas.

Citação


“Dar a conhecer, a ler e a ver um percurso de vida e de escrita a vários títulos notável” é propósito da exposição fotográfica e documental ‘Eu Vim Para Ver a Terra: Maria Ondina Braga, um olhar nómada’, inaugurada anteonte à noite, na Galeria do Paço, e das obras completas da autora bracarense, cujo primeiro volume foi apresentado no mesmo momento, no âmbito das comemorações do seu centenário.
Isabel Cristina Mateus, professora e investigadora da Universidade do Minho, que reparte com José Cândido de Oliveira Martins, da Universidade Católica Portuguesa, e com o fotógrafo Duarte Belo a curadoria da exposição apresentou Ondina como “a escritora mais cosmopolita da literatura portuguesa do século XX”, sendo que “a cidade que a viu nascer e o país mal a conhecem”. José Cândido de Oliveira Martins, responsável pela edição e prefácio do primeiro volume das obras completas, que reúne as obras ‘Estátua de Sal’, ‘Passagem do Cabo’ e ‘Vidas Vencidas’, reforçou que “a melhor homenagem” que pode ser dada a Maria Ondina Braga no centenário do seu nascimento “passa, justamente, pela disponibilização e promoção da sua obra literária junto dos leitores actuais”, até porque “os livros da autora já não estão normalmente disponíveis no mercado livreiro”. As obras completas de Maria Ondina Braga, com a chancela da Imprensa Nacional e o patrocínio do Município de Braga, terão mais seis volumes, “incluindo textos inéditos e dispersos”.
Os seus coordenadores esperam que esta edição desperte “dinâmicas de criatividade en escolas, bibliotecas e associações e artistas”, um propósito defendido também pelo presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, que antecipou anteontem “trabalho a desenvolver nas comunidades educativas para levar Maria Ondina Braga a um público mais alargado”. A exposição ‘Eu Vim para ver a Terra’, título do livro de estreia da escritora, publicado em 1965, considerado aquele “melhor define a singularidade da sua escrita”.

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