Correio do Minho

Braga, sexta-feira

- +
Braga: Estudantes do ensino secundário contra cortes governamentais
Póvoa de Lanhoso: Regulamento das Medidas de Apoio Social com propostas de alargamento das ajudas

Braga: Estudantes do ensino secundário contra cortes governamentais

Mau tempo: Protecção Civil registou 48 ocorrências entre a meia noite e as 8 horas

Braga: Estudantes do ensino secundário contra cortes governamentais

Ensino

2014-03-14 às 06h00

Miguel Viana Miguel Viana

Más condições das escolas e a falta de professores e funcionários foram os motivos que levaram ontem os estudantes a sair à rua em protesto. Em Braga, a concentração foi junto à câmara municipal.

Citação

Cerca de 200 estudantes das escolas secundárias de Braga (Alberto Sampaio, Carlos Amarante, D. Maria II e Sá de Miranda) manifestaram-se ontem na Praça do Município contra os cortes no sector da Educação. A manifestação, que decorreu a nível nacional, teve como objectivo denunciar um corte de cerca de 500 milhões de euros, a juntar aos dois mil milhões registados nos últimos quatro anos, o que coloca em causa a qualidade da educação.

“O nosso objectivo é tentar acordar o Governo para as más condições físicas das escolas e para a falta de funcionários, bem como para o facto de haver 30 a 40 alunos por turma ser uma exagero” adiantou João Baptista, presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Alberto Sampaio. O líder estudantil revelou que a solução passa pela não existência de “tantos cortes e com mais investimento”.

Uma opinião partilhada por Bruno Gonçalves, presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Carlos Amarante, para quem a falta de professores é o problema mais sentido.”Notamos que os professores têm uma carga horária maior e há menos profissionais para mais alunos”. Bruno Gonçalves notou, ainda, “os cortes nos subsídios para o ensino profissional. O Governo tem-se atrasado nas transferências das ‘tranches’ e as escolas ficam sem dinheiro para o ensino profissional”, referiu o presidente da AEESCA. Os estudantes gritaram palavras de ordem como “Governo, escuta, os estudantes estão em luta.”

A manifestação estudantil mereceu o apoio solidário da Juventude Comunista Portuguesa (JCP). Num comunicado, a JCP revela que “perante um Governo autista, que governa ao arrepio da CRP (Constituição da República Portuguesa), que insiste em favorecer os mais ricos em detrimento de quem trabalha e vive honestamente - a prescrição do caso BCP é disso um curto mas elucidativo e incontestável exemplo, só a luta é a solução.”
A estrutura partidária dos jovens comunistas defende, também, que é preciso acabar com estas políticas que estão a destruir tudo o que se alcançou com o 25 de Abril.”

Deixa o teu comentário

Usamos cookies para melhorar a experiência de navegação no nosso website. Ao continuar está a aceitar a política de cookies.

Registe-se ou faça login Seta perfil

Com a sessão iniciada poderá fazer download do jornal e poderá escolher a frequência com que recebe a nossa newsletter.




A 1ª página é sua personalize-a Seta menu

Escolha as categorias que farão parte da sua página inicial.

Continuará a ver as manchetes com maior destaque.

Bem-vindo ao Correio do Minho
Permita anúncios no nosso website

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios.
Utilizamos a publicidade para ajudar a financiar o nosso website.

Permitir anúncios na Antena Minho