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Autarcas defendem cogestão do PNPG a pensar nas pessoas
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Autarcas defendem cogestão do PNPG a pensar nas pessoas

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Autarcas defendem cogestão do PNPG a pensar nas pessoas

Nacional

2024-05-09 às 06h00

José Paulo Silva José Paulo Silva

Parque Nacional completou ontem 53 anos. Autarcas desta área protegida reivindicam mais atenção do poder central para os residentes que asseguram a manutenção dos habitats naturais.

Citação

Os presidentes das câmaras municipais de Montalegre, Terras de Bouro e Arcos de Valdevez defenderam ontem, na sessão comemorativa do 53.º aniversário do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), que a gestão deste território classificado tem de ser feita com e para as pessoas que nele habitam.
No ‘dia aberto’ promovido pela Comissão de Cogestão do PNPG em Pitões das Júnias, a presidente da Câmara Municipal de Montalegre, Fátima Fernandes, afirmou que o Parque Nacional não deve ser entendido como “uma figura excelsa que ninguém toca, mas um território que sirva as pessoas”, nomeadamente através de obtenção de “rendimentos”.
João Esteves, presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez e da Comissão de Cogestão do PNPG, recordou que um dos propósitos do decreto-lei que instituiu o Parque Nacional foi “o planeamento, conservação e valorização das actividades humanas e recursos naturais” deste território, pelo que a gestão do mesmo deve ter em conta a população que nele habita.
Mais incisivo, Manuel Tibo, o presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, afirmou que “Lisboa tem obrigação de tratar do PNPG, porque é nacional”.
Autarca num concelho que alberga algumas das parcelas ambientalmente mais sensíveis do PNPG, Manuel Tibo lembrou que “somos condicionados para dar ao país uma reserva mundial da biosfera”, e que “isso tem de ser pago”.
Na presença da vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Célia Ramos, o presi-dente da Câmara Municipal de Terras de Bouro disse estar expectante relativamente ao financiamento de acções previstas no plano de cogestão do PNPG, tendo em conta o reforço de competências daquela enti- dade.
A vice-presidente da CCDRN salientou, por seu lado, que o PNPG é a primeira área protegida a ter um plano de cogestão aprovado e que o seu financiamento advirá do programa comunitário Norte 2030, mas também do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), do Fundo Ambiental e de programas direccionados para o sector do turismo.
Célia Ramos defendeu também que a gestão do PNPG deve atender aos interesses das pessoas que nele residem, as quais asseguram a manutenção dos habitats naturais, criando, ao mesmo tempo, condições adequadas de visitação. “Para proteger não basta deixar estar como está”, alegou.

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