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Ensino

2023-04-20 às 16h15

Redacção Redacção

Professora da UMinho é a primeira portuguesa com o Prémio Michael Huberman, atribuído pela American Educational Research Association

Citação

Assunção Flores, diretora do Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC) e professora do Instituto de Educação da Universidade do Minho, foi galardoada com o Prémio Michael Huberman, no Congresso Anual da American Educational Research Association (AERA), que juntou 14.000 participantes em Chicago, nos EUA. A investigadora é a primeira portuguesa com este prémio, graças aos seus contributos excecionais no estudo sobre a vida dos professores. O prémio é atribuído pela AERA, que foi criada em 1916 e é a maior e mais importante associação de investigação em educação no mundo.

“Estou feliz e honrada pela distinção. É o reconhecimento internacional de quase três décadas de dedicação a esta área”, congratulou-se Assunção Flores. O júri considerou que o seu trabalho ajuda a compreender a vida complexa dos professores, captura as suas perspetivas e vozes, transcende as fronteiras nacionais no seu foco e aplicação, identifica e evidencia as qualidades da profissão de docente e tem também sido destacado a vários níveis pelo globo. Michael Huberman é uma referência mundial na investigação em educação, em particular nos ciclos de vida profissional dos docentes.

Maria Assunção Flores nasceu em Vieira do Minho e vive em Braga. Fez a licenciatura em Ensino de Português-Francês, o mestrado em Educação, ambos pela UMinho, e o doutoramento em Educação pela Universidade de Nottingham, no Reino Unido. Foi visiting scholar nas universidades de Cambridge e Glasgow, no Reino Unido, e mantém projetos com diversas instituições estrangeiras. Foi a única portuguesa a presidir ao Conselho Internacional de Educação para o Ensino (ICET) e à Associação Internacional de Estudo dos Professores e do Ensino (ISATT). Atualmente, coordena a Comissão Especializada Permanente “Profissionais e outros profissionais da educação” no Conselho Nacional de Educação (CNE).

É também diretora das revistas científicas Child Studies, Teachers and Teaching Theory and Practice e codiretora do European Journal of Teacher Education. Soma mais de 300 publicações científicas – incluindo artigos, livros e capítulos –, intervém em congressos nos vários continentes e tem diversos prémios e homenagens, como por exemplo do Internacional Council on Education for Teaching. Está também no grupo dos 2% de cientistas mais influentes do mundo, segundo o grupo Elsevier. Dos projetos recentes que coordenou cita-se “Os professores e o exercício da liderança”, “Avaliação no ensino superior”, “Efeitos das lideranças nos resultados escolares dos alunos” e “Ensino e Aprendizagem durante a pandemia”.

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