Fafe viveu intensamente as Feiras Francas, num evento que decorreu no Parque da Cidade e que voltou a atrair milhares ao concelho. Aliás, Fafe fervilhou com essa mostra concelhia, com os apontamentos musicais e, ao mesmo tempo, com a mítica passagem do Rali de Portugal, naquele que é considerado um dos melhores troços do mundo pelos próprios pilotos.
Paulo Soares, presidente da Junta de Freguesia de Fafe, em conversa com o jornal Correio do Minho enalteceu a importância das Feiras Francas no sentido de preservar o ADN do concelho. “Fafe é uma terra de gente trabalhadora, solidária, pessoas de coragem”, começou por referir. “Nos vários pontos do concelho percebe-se isso, bem como também no movimento associativo que esteve representado neste evento”, destaca ainda.
“Grande parte da história de Fafe tem uma forte ligação à ruralidade, à oportunidade de criar as suas terras e daí conseguir extrair o melhor que ela dá. As Feiras Francas são esse cartão de visita e são também um reconhecimento pela dedicação dos antepassados. Contudo, hoje em dia ultrapassam também esse contexto, já que há inúmeros projectos novos, pioneiros e que olham para o futuro. De jovens que até olham para a agricultura ou as actividades ligadas à terra como o seu presente e algo para o seu futuro e das gerações que virão. Esse é também uma das características das gentes de Fafe e da sua solidariedade para os outros e para quem nos visita”, destaca Paulo Soares.
O presidente do executivo da junta de freguesia deixa ainda palavras de gratidão à equipa que trabalha consigo. “Agradeço a dedicação de toda a equipa e a forma abnegada como se dedicam à causa pública” e participam “activamente” nas diversas actividades que enaltecem Fafe e as suas gentes”.
Recorde-se que as Feiras Francas de Fafe tiveram ainda diversos apontamentos musicais, com a presença de Augusto Canário e David Carreira, como cabeças de cartaz que animaram as noites do certame.