Eixo Atlântico permite “juntar e somar vontades diferentes”
2021-03-08 às 10h14
Comissão da Agricultura do Parlamento Europeu aprovou, por larga maioria, um parecer, do qual Isabel Estrada Carvalhais foi relatora, sobre a Estratégia de Biodiversidade da União europeia para 2030.
A União Europeia (UE) precisa travar com urgência a perda de biodiversidade, conciliando a luta pela sustentabilidade ambiental com a salvaguarda da sustentabilidade social e económica das explorações agrícolas e das florestas. Esta é a ideia-chave subjacente ao parecer sobre a Estratégia de Biodiversidade da União Europeia para 2030, aprovado na última quinta-feira, pela Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu.
A eurodeputado minhota Isabel Estrada Carvalhais foi relatora do documento, que será agora partilhado com a Comissão do Ambiente, com o voto em sessão plenária previsto para 22 de Abril.
“A agricultura tem um papel importante a desempenhar na preservação e promoção da biodiversidade e saúdo a ambição da estratégia, que incentiva para a acção a todos os níveis”, defende a eurodeputada, citada em comunicado, lembrando que a biodiversidade também é essencial para garantir sistemas alimentares resilientes e segurança alimentar. Daí a importância de uma estratégia como a Estratégia da Biodiversidade 2030 no apontar de caminhos que permitam a salvaguarda do futuro ambiental e agrícola, num esforço que deve envolver toda a sociedade.
“Os agricultores têm de ser incluídos e ouvidos na implementação das medidas e a dimensão social tem de fazer parte da solução”, defende Isabel Estrada Carvalhais, lembrando que a Política Agrícola Comum (PAC) desempenha “um papel fundamental” na protecção da biodiversidade das áreas agrícolas, pelo que “é determinante que os sectores agrícola e florestal sejam incluídos no debate sobre a conservação da biodiversidade e beneficiem de incentivos para a sua protecção”.
O parecer final agora aprovado reflecte a posição da Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural naqueles que são os eixos da estratégia com maior impacto nos sectores agrícola e florestal.
O documento define que as novas medidas e metas devem resultar de uma avaliação de impacto baseada em evidências científicas nos seus efeitos.
“A sustentabilidade social e económica e a segurança alimentar são aspectos relevantes deste ponto de vista”, refere o documento.
É ainda referido que os agricultores precisam de soluções de protecção alternativas, eficazes, acessíveis e ambientalmente seguras, que reduzam mais o uso e risco de pesticidas químicos.
Aponta ainda que aumentar e preservar a variabilidade genética é crucial para promover a diversidade.
Os eurodeputados querem que as autoridades nacionais controlem de forma mais rigorosa a utilização de substâncias nocivas para os polinizadores, e que incluam medidas destinadas a vários grupos de polinizadores nos seus planos estratégicos da PAC. Consideram-se cruciais os planos estratégicos da PAC para encorajar a reserva de pelo menos 10% das suas terras para áreas de elevada biodiversidade.
18 Abril 2021
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