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Cávado

2021-07-23 às 21h00

Redacção Redacção

Sessão pública decorreu no Pavilhão Multiusos de Montalegre e contou com transmissão online.

Citação

Montalegre testemunhou a última sessão que teve por objectivo dar informações às entidades mais relevantes do concelho e com intervenção directa ou indirecta no território do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), sobre o que é a Co-gestão das Áreas Protegidas em geral e o modelo de co-gestão do PNPG em particular.

Um encontro muito participado no pavilhão multiusos onde houve oportunidade para debater e refletir sobre o futuro do único parque nacional de Portugal. A sessão foi presencial e teve transmissão online, de modo a que mais pessoas pudessem assistir à mesma, garantindo as questões de segurança impostas pela situação da Covid-19.

O plano de co-gestão contou com a promoção de actividades económicas desenvolvidas na área protegida que sejam compatíveis com a proteção dos valores e recursos naturais em presença; constituição e valorização de rotas e percursos pedestres, cicláveis e equestres; interpretação e divulgação dos valores e recursos naturais; promoção de actividades desenvolvidas em meio natural que potenciem o turismo de natureza e o desporto de natureza, de bens produzidos com recursos endógenos e da inovação tecnológica, económica e social nas práticas aplicadas à manutenção das atividades e produtos tradicionais; fomento de novas actividades e produtos passíveis de atribuir valor aos recursos e valores naturais existentes; informação e sensibilização sobre os recursos naturais existentes e sobre boas práticas e usufruição do território; aprofundamento da gestão colaborativa; promoção do sentido de pertença das populações e dos atores chave e internacionalização do território.

Orlando Alves, presidente da Câmara de Montalegre, referiu que "o Parque Nacional da Peneda-Gerês tem um vasto conjunto de problemas que são endémicos e que, também, resultam da incompreensão dos residentes. Os maiores problemas são os incêndios, a insensibilidade, a pressão e os prejuízos que os visitantes lhe colocam. Estas questões, associadas à segurança, estão em cima da mesa para serem trabalhadas. Sou crítico pelo facto do parque não ter uma direção presente no território. É um espaço apetecido e tem que ser valorizado. Isso passa por permitir a entrada apenas a quem saiba valorizá-lo, respeitá-lo e protegê-lo. A contingência acontece noutros locais e este modelo tem que ter a coragem de implementar estas normas aqui. Sabemos que criar obstáculos à entrada das pessoas pode criar receios. Sentimos diariamente as consequências e os prejuízos relativos a pessoas que se perdem e da devassa que acontece na presença de muita gente. Lidamos com o perigo de haver zonas onde, se houver um acidente, não há viaturas que possam chegar a determinados locais. Os autarcas que estão neste modelo de Co-gestão têm a oportunidade de fazer parte da solução e temos que assumir isso".

Já Sandra Sarmento, directora Regional do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) assegurou que "estamos a implementar o modelo de Co-gestão do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Os municípios aderiram e a comissão foi implementada recentemente. Chamamos ao processo atores que estão presentes no local e têm responsabilidades no território. Falamos dos municípios que têm um papel fundamental. As universidades que trazem o conhecimento, a informação e o empreendedorismo. As organizações não-governamentais que têm feito um trabalho fantástico em prol do ambiente. Temos, também, mais três entidades representativas: A ADERE-Peneda Gerês, um representante dos Conselhos Directivos de Baldios e, também, a representação da Direcção Geral de Agricultura e Pescas do Norte. Estamos a trabalhar em prol de uma gestão de proximidade, participada e colaborativa. Queremos envolver as pessoas na estratégia de valorização para o território. Fiquei muito satisfeita com o nível de participação que teve a sessão. Temos feito um enorme esforço no reforço de presença no território. Temos muito trabalho pela frente. Penso que estamos a melhorar e no caminho certo".

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