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‘Anónimo Não é Nome de Mulher’ alerta para urgência da igualdade

Vale do Ave

2023-01-18 às 06h00

José Paulo Silva José Paulo Silva

Peça estreia amanhã na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão. Texto de Mariana Correia Pinto encenado por António Durães é um retrato da opressão sobre as mulheres.

Citação

Um desinquietar de consciências sobre o esquecimento a que as mulheres foram sujeitas durante séculos e um alerta sobre a urgência da igualdade que se mantém na ordem do dia com a emergência de governos extremistas, na Europa como noutras paragens, são pressupostos da peça ‘Anónimo Não é Nome de Mulher’, em estreia nacional na Casa das Artes de Famalicão, de amanhã a sábado.
Com texto de Mariana Correia Pinto e encenação de António Durães, esta coprodução da companhia Narrativaensaio e da Casa das Artes leva a palco histórias silenciadas de mulheres forçadas ao internamento em hospícios de Itália e do Brasil, nos séculos XIX e XX, questionando o que é ser mulher, a maternidade, os direitos conquistados, a democracia, a igualdade e a liberdade.
“Aos factos históricos acrescento outras vozes. Hoje não há hospícios, mas existe ainda uma luta maior para as mulheres”, afirmou ontem Mariana Correia Pinto, antes de um dos últimos ensaios da peça que escreveu a partir de uma investigação de Luísa Pinto, do Centro de Estudos Arnaldo Araújo e directora artística da Narrativaensaio sobre a história de mulheres quase apagadas dos livros.
Os livros ‘Malacarne: Mulheres e manicómios na Itália fascista”, de Annacarla Valeriano, e ‘Holocausto Brasileiro’, de Daniela Arbex, foram os pontos de partida da investigação de Luísa Pinto, que interpreta ‘Anónimo Não é Nome de Mulher’ ao lado de Maria Quintelas.
A peça conta com concepção e interpretação musical de Cristina Bacelar.
Mariana Correia Pinto realça que, na leitura dos relatos passados, evidenciaram-se paralelos com o presente.
“Para mim, aquilo não tinha terminado completamente. Comecei a refletir sobre isto, as mulheres hoje em dia continuam a ser chamadas de loucas com muita frequência, continuam a lutar contra a opressão, continuam a partir atrás da meta, a igualdade continua a ser uma promessa”, sublinhou.

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