Vila Verde: Estratégia ambiciosa visa mais inclusão e igualdade
2024-11-07 às 06h00
‘Histórias das Freguesias’, esteve ontem na União de Freguesias de Este (São Pedro e São Mamede), território onde o ambiente é uma das principais bandeiras - como destacou o presidente da Junta, Manuel Carvalho.
A edição de ontem de ‘Histórias das Freguesias’, um programa da rádio Antena Minho, da CMinho TV e do jornal Correio do Minho, foi dedicada à União de Freguesias de Este (São Pedro e São Mamede). Foi a partir do salão da sede da Junta, em Este São Pedro, que foi transmitido o programa que nos apresentou um dos mais emblemáticos territórios do concelho de Braga.
Manuel Carvalho, o presidente da Junta de Freguesia, foi o anfitrião desta emissão, onde partilhou que “o ambiente é a menina dos olhos” desta autarquia.
“Esta Junta de Freguesia tem uma grande preocupação ambiental. Temos feito muito neste âmbito, mas há sempre mais qualquer coisa que pode ser melhorada”, referiu o autarca, apontando as bonitas zonas verdes que esta UF dispõe, os parque de lazer e a atenção dada à limpeza de ruas e caminhos.
É nesta UF, mais concretamente no sopé da Serra do Carvalho, em São Mamede, que nasceu o rio Este, curso de água que marca a vida do concelho.
“O rio Este atravessa São Mamede e São Pedro. Muitas vezes discute-se a sua limpeza e nesse âmbito nós defendemos que a limpeza deveria começar pela nascente”, referiu Manuel Carvalho, que elenca as descargas poluentes que ainda se vão registando no rio Este como a grande preocupação ambiental da autarquia local.
“Lembro-me de que nos meus tempos de criança ainda havia o guarda-rios e que os proprietários eram como que obrigados a manter as margens limpas. Isso hoje não existe. Actualmente, aqui e ali, ainda se vão vendo uns peixes no rio Este, mas de um momento para o outro é lançada uma descarga poluente e dá cabo de tudo”, partilhou Manuel Carvalho, lamentando que ainda exista quem não respeite o rio.
A Junta de Freguesia tem manifestado esta preocupação junto das entidades competentes, da Câmara Municipal, da Agere e da Protecção Civil concelhia. “Temos sido sempre bem recebidos, mas achamos que não tem sido feita a devida limpeza do rio na nossa área”, admitiu o autarca, referindo que a Junta de Freguesia, neste âmbito, já meteu pés ao caminho dinamizando acções de retirada de lixo do leito do rio, “mas falta a intervenção nas margens”, onde a autarquia não tem competência para intervir.
“Devia ser obrigatório os proprietários limparem as margens do rio e ser proibido deitarem detritos para o leito”, defendeu Manuel Carvalho, um dos mais experientes autarcas do concelho.
Sempre que uma descarga é detectada ou comunicada à Junta, esta reporta a situação à Agere e à Câmara, que vão ao local de imediato. “Mas tem sido difícil chegar ao poluidor em concreto”, lamenta o autarca, referindo que nessas visitas, “a Câmara e as entidades competentes recolhem amostras da água na tentativa de identificar a origem da poluição”.
É no rio Este que se localiza um dos ex-líbris desta UF: o Moinho da Ponte. Cedido à UF pelo Eng. Luís Braga da Cruz, o Moinho da Ponte foi requalifi- cado com verbas do Orçamento Partici- pativo de Braga.
A requalificação criou um novo espaço de visita turística, mas também preservou um património com uma vertente pedagógico-educativa, pois trata-se de um moinho ancestral movido a água, um singular legado patrimonial e sociocultural que é parte integrante da memória de um povo.
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