A Junta de Freguesia de Fiscal assumiu este ano encargos acrescidos com a realização do compasso pascal, pelo facto de não terem surgido mordomos para a organização da visita das cruzes.
Augusto Macedo, o presidente da autarquia, aponta a responsabilidade de preservar a tradição da passagem do rio Homem, o que obriga a manter as barcas de madeira que, no passado, tinham utilização corrente, mas que actualmente apenas são usadas na segunda-feira de Páscoa.
Na recuperação das cinco barcas, a Junta de Freguesia de Fiscal investiu nos últimos anos mais de 15 mil euros.
Ano após ano, para bem receber as centenas de forasteiros atraídos pelo compasso pascal fluvial, a autarquia despende grande parte do seu orçamento anual para a limpeza das margens do rio Homem e de outros espaços da freguesia.
O presidente da Câmara Municipal de Amares, Manuel Moreira, fez ontem, nestas funções, a última descida do rio com o cortejo pascal.
Ao Correio do Minho, o edil relevou a Páscoa de Fiscal como “um evento que marca a freguesia, mas também o nosso concelho”, pelo grande número de pessoas que atrai.
“?A minha presença é um incentivo para que esta tradição se mantenha por muitos anos”, declarou o presidente da Câmara Municipal.