Filipe Relvas tem estreia ‘marcada’ para o Dragão
2024-03-25 às 06h00
Alberto Dias, presidente da Associação dos Apicultores de Entre-Minho e Lima, foi outro dos convidados do Programa especial ‘Da Europa para o Minho’, da Rádio Antena Minho. Sector esteve em análise, assim como os desafios de futuro.
O presente e futuro da apicultura esteve também em cima da mesa do especial ‘Da Europa para o Minho’ na AGRO - Feira de Agricultura, Pecuária e Alimentação, no Altice Forum Braga, com Alberto Dias, presidente da Associação dos Apicultores de Entre-Minho e Lima, a abordar o tema e a actualidade do sector.
“A apicultura é um sector que tem mudado ao longo dos anos, no sistema de trabalho há mais desenvolvimento, conhecimento, investimento, mas temos que trazer esse desenvolvimento com sustentabilidade e a apicultura do Alto Minho ainda não percebeu bem o que está a fazer. Temos felizmente aquilo que os mercados desenvolvidos não têm, zona natural com produtos naturais, uma grande tendência de mercado. É pena o nosso desconhecimento e o marketing inexistente, era aqui que tínhamos que ir buscar o nosso maior valor acrescentado. Os nossos mercados são a zona central europeia e acrescentam e tiram mais-valia do nosso mel”, realçou o responsável apontando como grande dificuldade o facto de “a apicultura não poder estar só”.
“Tem que estar dentro de um grupo de conhecimento, desenvolvimento e investidores para retiramos a mais-valia. Hoje temos este sector envelhecido, temos 50% da nossa população acima de 70 anos . O rendimento é outro problema, o mel é o terceiro maior produto falsificado no mundo”, alertou, criticando ainda a falta de apoios.
“Nas agro-ambientais ainda não conseguimos meter a apicultura, é uma decisão governamental. Se a apicultura e abelha, faz polinização, dá o pasto ao animal, porquê que a abelha não é considerada um dos polinizadores? Há vários anos que nos debatemos com isso, estamos a falar de uma coisa simples. Não temos um apoio à colmeia, só por parte sanitária a rondar os três euros e aqui ao lado, na Galiza, temos no sistema convencional apoio de 20 euros e no ecológico 35 euros”, revelou Alberto Dias.
“É completamente desleal”, frisou.
Presidente defende que a investigação tem que entrar no sector, nomeadamente, uma maior ligação ao meio universitário.
“O nosso mel escuro é altamente procurado pela parte da cosmética, por exemplo”, revelou.
Olhando ao futuro da apicultura, Alberto Dias é claro: “o que nos dizem os números é simples, é um sector que precisa todos os anos de um acréscimo de 12%, temos que acompanhar a FAO, que diz que, em 2050, temos mais de 1/5 da população a alimentar-se, mercados a consumirem e a pedirem mais produto com qualidade e sustentabilidade. Temos aqui muito que fazer neste sector, é um sector deficitário de algum conhecimento científico, só se consegue isso trabalhando em rede com universidades e temos uma boa conjugação com os países vizinhos, sobretudo com a Galiza”, referiu, defendendo ser necessário “definir muito bem a nossa estratégia”. “Estou esperançado, altamente confiante que vamos conseguir, são vários factores neste momento, é o meio ambiente que está a mudar, assim como os produtos fitofármacos. Temos este ano dois milhões e meio para a parte de farmacologia, que precisamos de repensar”, destacou, esperando ainda um novo Governo “que seja dialogante, é fundamental para o futuro do sector”.
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