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Agrupamento de Escolas D. Maria II: Colocações no ensino superior reflectem o empenho de alunos, pais e professores
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Agrupamento de Escolas D. Maria II: Colocações no ensino superior reflectem o empenho de alunos, pais e professores

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Agrupamento de Escolas D. Maria II: Colocações no ensino superior reflectem o empenho de alunos, pais e professores

As Nossas Escolas

2024-09-02 às 06h00

Marlene Cerqueira Marlene Cerqueira

Directora do Agrupamento de Escolas D. Maria II manifestação satisfação pelo resultado do concurso nacional de acesso ao ensino superior. “Os nossos alunos estão de parabéns, mas também os professores e os encarregados de educação”, realça. Diogo Flores, Adriana Soares e Mafalda Pereira são três exemplos de alunos de excelência que concluíram o ensino secundário da Escola D. Maria II e ingressaram nos cursos que escolheram como primeira opção, todos na Universidade do Minho.

Citação

“Os nossos alunos estão de parabéns! Não só eles como também os professores e os encarregados de educação. Os bons resultados obtidos na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior são fruto do trabalho que todos desenvolveram ao longo do percurso lectivo”.
As palavras são de Ângela Meireles, directora do Agrupamento de Escolas D. Maria II, de Braga, que se mostra “muito contente” pelo sucesso dos alunos que concluíram o secundário na Escola D. Maria II e agora se preparam para iniciar as aulas já numa universidade ou num instituto politécnico.

Dos alunos que concluíram o ensino na Escola Secundária D. Maria II, 342 candidataram-se ao ensino superior na primeira fase do concurso nacional de acesso e, destes, 266 (78%), conseguiram colocação.
Praticamente metade dos alunos colocados, 127 (48%), entraram no curso que indicaram como primeira opção, enquanto 67 (25%) foram colocados na segunda opção.
Portanto, “perto de 75% dos alunos conseguiram entrar no curso que colocaram como primeira ou segunda opção”, o que para Ângela Meireles demonstra o sucesso da sua formação.
Os cursos em que os alunos foram colocados são diversos.

Engenharia Informática, Gestão e Engenharia e Gestão de Sistemas de Informação foram os cursos em que foram colocadas mais estudantes da Secundária D. Maria II, concretamente 11 alunos em cada uma daquelas licenciaturas.
Seguem-se Arquitectura e Educação, com sete alunos colocados cada.
Em Ciências da Comunicação e Enfermagem foram colocados seis alunos em cada curso.

Com cinco alunos colocados aparecem os curso de Direito, Marketing, Engenharia Electrónica Industrial e Computadores, Solicitadoria (pós-laboral) e Gestão de Actividades Turísticas (pós-laboral).
Em Gestão de Actividades Turísticas, Engenharia de Sistemas Informáticos e Administração Pública foram colocados quatro alunos da D. Maria II em cada curso.
À semelhança do que tem sido habitual, a Universidade do Minho e o IPCA - Instituto Politécnico do Cávado e do Ave são as instituições de ensino superior em que foram colocados mais alunos deste Agrupamento, mostrando que a proximidade à residência continua a ser um factor importante na hora de escolher um curso no ensino superior.

Dos 266 estudantes colocados, 137 (40%) ficam na Universidade do Minho.
Este agrupamento acaba também por ter alunos colocados em instituições espalhadas pelo país, embora em menor número em cada uma delas.
“Na Direcção, estamos muito satisfeitos e queremos dar os parabéns aos nossos alunos, esperando que eles também sejam um exemplo para aqueles que ainda estão no secundário”, destacou Ângela Meireles.

Boas notas garantem escolha do curso

Diogo Flores, Adriana Soares e Mafalda Pereira são três exemplos de alunos de excelência que concluíram o ensino secundário da Escola D. Maria II e ingressaram nos cursos que escolheram como primeira opção, todos na Universidade do Minho. “São alguns dos nossos alunos que concluíram um percurso académico de excelência para além da participação em projectos, clubes e actividades de cidadania”, realça Ângela Meireles, directora do Agrupamento de Escolas D. Maria II, de Braga.
Medicina, na Universidade do Minho, é o curso em que foi colocado Diogo Flores, com uma média de acesso de 196,8 valores.

Residente em Frossos, Braga, Diogo confessa que andou indeciso e que só tomou efectivamente a decisão de seguir Medicina quando se aproximou a altura de fazer a candidatura. “Percebi que Medicina é realmente a área com que mais identifico”, contou, mas realçando que para a decisão também contribuiu o facto deste curso na Universidade do Minho “ser muito prático, logo a partir do 1.º ano”. À medida que o curso for decorrendo, Diogo vai depois perceber que área da Medicina lhe desperta mais interesse.
Quanto ao segredo para conseguir uma média tão elevada, diz que é “estudar o suficiente”. Confessa que não estuda muito, mas gosta de fazer exercícios, o que o ajuda a aprender a matéria. “Não se pense que é preciso estar sempre a estudar, o mais importante mesmo é estar atento nas aulas”, diz.

Durante o percurso lectivo, Diogo também se dedicou ao xadrez. “Jogo desde pequeno e participo regulamente em torneios. Gosto de xadrez por ser um jogo interessante, com muita estratégia”, revelou o aluno que comçou o seu percurso na EB 1 de Pico de Regalados e fez o 2.º e 3.º ciclo na EB Monsenhor Elísio Araújo, em Vila Verde. Frequentou a D. Maria II do 10 ao 12.º ano.
Já Adriana e Mafalda foram colocadas em Direito, na Universidade do Minho.
Adriana Soares foi colocada com uma média de 194.6 valores e a opção por Direito acabou por surpreender aqueles que a rodeiam.

“Eu sempre gostei muito de literatura e de línguas, mas nunca soube bem o que queira seguir porque a verdade é que gosto de muita coisa. Já no 9.º ano tinha sido complicado escolher, mas acabei por ir para o Curso de Línguas e Humanidades, onde escolhi Literatura como opção”, conta, realçando que estava inclinada para seguir Estudos Clássicos ou Línguas, Literaturas e Culturas.
Para a decisão de seguir Direito acabou por ser determinante o facto de ter tido Direito como disciplina de opção no 12.º ano. “Fomos fazer uma actividade ao tribunal, tivemos a simulação de um julgamento e eu comecei a interessar-me pelo Direito. A decisão de seguir Direito foi tomada mesmo em cima da candidatura”, recorda, notando que na decisão também acabou por ter influência o facto de Direito ser um curso com mais saídas a nível de empregabilidade.

A prova de que Adriana gosta de fazer muita coisa diferente reflecte-se no percurso escolar desta aluna de Cervães, Vila Verde, que estudou até ao 6.º ano no Externato Nossa Senhora das Graças, em Real, na EB 2,3 de Real e na Secundária D. Maria II. “Ao longo do secundário tive muitas actividades extracurriculares. Posso dizer que no 12.º estava em sete actividades extracurriculares, como teatro, natação, badmington, clube de leitura e poesia, fui mentora, frequentava fora da escola Inglês e Latim”, conta, percebendo-se o entusiasmo com que abraçou cada uma dessas actividades.
Adriana aguarda agora com entusiasmo e expectiva pelo início do ano na universidade e espera “gostar do curso”. “O meu objectivo é conseguir fazer a diferença de alguma forma no meu país ou no mundo”, confessa, revelando que no Direito já aponta para a Magistratura como destino, uma meta “que até lá ainda pode mudar”, diz.

Também Mafalda Pereira entrou em Direito, na Universidade do Minho, com 190.4 valores, sendo que no seu caso foi aluna de Ciências e Tecnologias durante o secundário.
“No 10.º ano eu estava indecisa sobre seguir Medicina ou Direito. Como estava mais confortável em Ciências e Tecnologia acabei por ir para essa área, mas ainda no 11.º ano tomei a decisão de seguir Direito”, conta, com a confiança que com as usas notas poderia seguir qualquer curso. As expectativas para a universidade são as melhores. “Acho que vou gostar muito do curso. Gosto muito de argumentar e também gosto muito de acompanhar a política, a economia, a justiça”, acrescenta, revelando que também já está definida a meta para a qual o curso é parte do caminho: ser juíza.

Moradora em S. Victor, Mafalda frequentou o Colégio D. Diogo de Sousa até meio do 11.º ano, altura em que pediu transferência para a D. Maria II. “Eu já tinha boas bases do colégio, mas acho que elas ficaram ainda mais fortalecidas na D. Maria”, conta, revelando que ao longo do seu percurso participou em várias actividades extracurriculares, como o concurso Euroscola e as Olimpíadas de Matemática. Também anda, “desde sem- pre”, no ballet clássico.
Mafalda conta ainda que sempre teve boas notas, o que era um objectivo seu para “ter a liberdade de entrar no curso que quisesse”. O segredo para boas notas é “saber gerir muito bem o tempo” e, sobretudo, “estar atenta nas aulas e depois complementar o estudo em casa”.

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