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Actores de sete companhias representam ‘À Moda de Braga’

Braga

2025-03-17 às 10h14

Rui Serapicos Rui Serapicos

Festival Braga En’Cena abre domingo no Theatro Circo com uma peça inspirada na história de Braga, por um colectivo de actores de sete companhias de teatro.

Citação

O Movimento Sem nome, um colectivo com actores de sete companhias amadoras, leva ao Theatro Circo, domingo, pelas 17 horas, ‘À Moda de Braga’.
A peça, que abre este ano a programação do festival Braga En Cena, propõe um olhar sobre 2000 anos de história da cidade, desde o tempo em que ainda nem era cidade.
“O espcetáculo está sempre a mudar, o que é uma estratégia de comunicação, também”, revela José Miguel Braga, que é autor do texto e encenador.
“Neste ano, em que Braga é Capital Europeia da Cultura, quisemos falar de uma longa história, que às vezes parece perdida no tempo, mas regressa pela vontade, pelo estudo, pela memória e pelo ensaio”, explica.

‘À Moda de Braga’ interpreta episódios como invasões dos romanos e dos bárbaros, incursões dos árabes, organização eclesiástica do território ou o nascimento das novas nações, que resultam da fragmentação dos impérios; das grandes figuras que vêm edificar o rosto de uma cidade que vai mudando e crescendo: São Martinho de Dume, São Geraldo, Dom Diogo de Sousa e arquitectos da cidade, como André Soares e Carlos Amarante.
Para José Miguel Braga, este espectáculo constitui “um duplo desafio, porque sucede a uma paragem, é um reinício de uma actividade, e porque nos aparece uma proposta, ou pelo menos na minha vida, uma proposta um bocadinho diferente, que eu acho extremamente bonita e interessante, que é a reunião de actores diferentes, com culturas teatrais diferentes, de sete companhias diferentes”.
Questionado se este encontro de actores com origens diferentes constitui uma dificuldade acrescida, responde que “é uma vantagem acrescida”.

“Quando, como é o caso, as pessoas se entendem até agora muito bem, nós estamos perante um conjunto de actores com uma capacidade performativa muito elevada, uma cultura teatral profunda, e têm todos bastante experiência, muito boa vontade e este espetáculo só é possível porque os actores o quiseram realmente fazer”, salienta.
“Não é começar do zero, porque nós temos por detrás de nós uma história, uma memória, uma cultura, mas é um reiniciar de um certo tipo de intensidade vital, de reunião de energias, ou como se costuma dizer, de sinergias, enfim. São muitos anos de teatro, embora desde a pandemia a minha actividade teatral tenha reduzido bastante, depois de 45 anos de carreira, muito intensa”, comenta ainda.

De director de companhia a D. Diogo de Sousa

José Dias, aos 64 anos, veste na peça ‘À Moda de Braga’ a pele de três personagens.
“Eu começo por interpretar o director de uma companhia de teatro, avanço para um romano e depois passo a ser o D. Diogo de Sousa”, explica.
O actor amador, que trabalhou durante 46 anos numa empresa de metalurgia, reconhece que ir representar três personagens é missão exigente.

“Temos que ter uma postura um pouco diferente, tentar perceber um pouco o que é o personagem, o contexto que está no objectivo da escrita, para tentar não fugir dali e conseguir comunicar e transmitir o melhor possível”, observa. “Não sei se estou a conseguir”, acrescenta.
José Dias integra o grupo Teatro D’Art, da Associação Recreativa de Trandeiras e aderiu desde a primeira hora aderiu ao colectivo Movmento semnome.
“Queremos divulgar com mais força o teatro que se faz no conselho de Braga”, realça.

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