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2010-04-26 às 06h00
O PS que lidera a câmara aproveitou para convidar todos os quadrantes políticos para cantar o 25 de Abril que ontem se comemorou. Todos aderiram e elogiaram a iniciativa.
Barcelos comemorou, ontem de manhã, o ‘Dia da Liberdade’ entusiasticamente, numa sessão solene que teve lugar no auditório da câmara municipal, com a participação de todos os quadrantes políticos a louvar a iniciativa promovida pelo actual executivo, liderado pelo socialista Miguel Costa Gomes.
Um momento musical erudito, a cargo de duas intérpretes do Conservatório de Música de Barcelos deu início às comemorações do 25 de Abril, conferindo solenidade à efeméride que assinalou os 36 anos daquela que ficou conhecida como a ‘Revolução dos Cravos’.
O presidente da Câmara de Barcelos referiu, na sua intervenção, que “a liberdade é o pilar fundamental da democracia”.
Na opinião do autarca, o 25 de Abril corresponde, antes de mais, à oportunidade de “todos os cidadãos participarem nas discussões e decisões políticas”, salientando que “é isso mesmo que o actual executivo pretende e é por isso e para auscultar as populações e as suas preocupações que se tem deslocado às freguesias - para ver o que precisam”.
Miguel Costa Gomes foi peremptório no seu discurso oficial ao indicar que “cada um de nós tem a responsabilidade e o dever de contribuir para o aperfeiçoamento do sistema democrático, que nos rege perseguido pelo sonho dos capitães de Abril”.
Para o autarca barcelense, “liberdade significa responsabilidade, mas a nossa liberdade acaba quando começa a do outro”. Costa Gomes apontou, assim, para as vozes críticas que muitas vezes utilizam o principal meio de expressão dessa liberdade - os meios de comunicação social - apenas para criticar e “até com desprezo por essa mesma liberdade que lhes permite dizer o que dizem e escrever o que escrevem”.
“A liberdade não nasce connosco, conquista-se. Nós e os mais jovens temos que defender a liberdade até às últimas consequências”, destacou.
Costa Araújo, presidente da Assembleia Municipal de Barcelos, pelo PSD, lembrou o 25 de Abril como “uma data maior que merece ser enaltecida”, referindo, todavia, a sua “nostalgia” por o evento não estar a ser comemorado no seio da assembleia municipal - que no seu entender é o “órgão de representação do povo e a casa da democracia popular”.
O responsável mostrou, desde logo, a sua “solidariedade para com os trabalhadores do país, que a cada dia assistem ao encerramento dos locais de trabalho”.
Seja como for, Costa Araújo salientou que “quer o partido que está hoje no poder da Câmara de Barcelos, quer o que está em maioria na assembleia municipal têm uma ideologia comum: contribuir para o bem-estar dos barcelenses”.
Para Costa Araújo, a grande mais-valia do 25 de Abril foi ter rumado em prol do “bem-estar das populações e o poder autárquico foi uma das mais suas mais importantes conquistas”.
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